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Dia Internacional do Jazz junta músicos em Luanda

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A Fortaleza de São Miguel, em Luanda, acolheu neste Domingo, 02.05, o terceiro e último show da 10ª edição do Dia Internacional do Jazz, que durante três dias juntou um elenco de músicos de renome no panorama nacional e internacional e apreciadores deste estilo musical para assinalar o 30 de Abril, Dia Internacional do Jazz.

Organizado pela Unesco e o Governo de Angola, o espectáculo de sexta-feira foi aberto pela banda da Escola Americana que interpretou o tema “Meninos do Huambo”, de Rui Mingas, marcado pelas exibições de nacionais Totó, Filipe Mukenga, Anabela Aya, acompanhados pela banda Etokeko Jazz Projecto.
Esperança Mirakiza, jovem que começa a dar os primeiros passos neste segmento musical, também se fez representar com a sua voz firme e melódica, surpreendendo o público presente.

O grupo moçambicano “As Maria” soltou a voz para dizer as mais de meia centena de pessoas presentes que o país estava bem representado no festival internacional, que vai na sua 10ª edição.
Um dos momentos altos foi a apresentação do trio formado pelo brasileiro Yamandu Costa, o português Luís Guerreiro e o argentino Martín Suede que, em aproximadamente 25 minutos, encantaram com o som dos instrumentos, que bem sabem manejar.

Sem a presença dos artistas Sam Mangwana e Ricardo Lemvo, que constavam no cartaz da noite, o evento encerrou com um tributo ao falecido Waldemar Bastos, na voz da portuguesa Catarina dos Santos e dos instrumentistas que sempre acompanharam o artista. No final, a cantora angolana Esperança Mirakiza disse ser um orgulho partilhar o palco com várias figuras do jazz nacional e internacional, motivo de maior responsabilidade e de reconhecimento do seu trabalho.
Segundo a artista, participar na 10ª edição do Dia Internacional do Jazz é motivo de alegria e de mais responsabilidade musical, por não ser fácil ser convidada para um evento de tamanha responsabilidade.

O brasileiro Yamandu Costa afirmou que o jazz é uma mú-sica que ultrapassa barreiras e estar em Luanda é uma honra. “A música dá a possibilidade de se poder voar e a vida sem música não tem sentido e  fazer jazz é um motivo de satisfação”, disse.

O festival enquadra-se no programa da segunda  edição da Bienal de Luanda – Fórum Pan-Africano para a Cultura da Paz, marcada para Setembro deste ano.

JA

Editor
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