Os pilotos vão lutar pelo quinto título na carreira
A Fórmula 1, a mais popular modalidade de automobilismo do mundo e também a categoria mais avançada do desporto a motor, é regulada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
Já produziu mais de 25 pilotos campeões mundiais de 1950 a 2017, de nacionalidades e continentes diferentes (Europa com maior número de campeões, África com apenas um e a Ásia sem campeões).
Várias rivalidades na luta pelo título, sendo as mais marcantes as de Fángio e Stirling Moss (1955, 1956 e 1957);
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Jim Clark e Grhant Hill (1962, 1963 e 1965),
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Niki Lauda e James Hunt (1976),
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Niki Lauda e Alain Prost (1984),
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Alain Prost e Ayrton Senna (1988, 1989, 1990 e 1993),
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Michael Schumacher e Damon Hill (1994 e 1995),
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Michael Schumacher e Jacques Villineuve (1997),
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Lewis Hamilton e Nico Rosberg (2014, 2015 e 2016),
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Lewis Hamilton e Sebastian Vettel (2017) e vários recordes mundiais.
Se por um lado, já começa a ser difícil para muitas equipas e pilotos vencerem corridas, imaginemos quão difícil será ganharem campeonatos de pilotos e construtoras.
São inúmeras as diferentes opiniões (divergências) em relação a quem é o melhor piloto de todos os tempos, pois os mais citados são Fángio, Jim Clark, Alain Prost, Ayrton Senna e Michael Schumacher.
Ayrton, o vulto de uma Lenda
É claro que o nome mais sonante é o do piloto brasileiro Ayrton Senna, pois por diversas vezes foi e é considerado o melhor de todos os tempos, mas será que a “media” não tem uma grande influência nesta opinião?
Até pessoas que mal assistiram a uma corrida de Fórmula 1, nem sabem que carro ganhou títulos ou mesmo quando morreu Senna, dizem que Airton era o melhor e que a Fórmula 1 perdeu a graça desde a sua morte.
Se olharmos para o passado, Senna conseguiu vencer campeonatos em carros superiores aos das outras equipas e o seu maior adversário foi o francês Alain Prost, também considerado por muitos, entre os quais Niki Lauda e Bernie Ecclestone, como o melhor piloto da história da modalidade.
Prost teve vários adversários e colegas bem competitivos como Nelson Piquet, Niki Lauda e Senna é claro, mas também poderia chegar ao mesmo número de títulos de Fángio ou de Michael Schumacher, se não tivesse posto fim à sua brilhante passagem pela Fórmula 1.
O argentino Jean Manuel Fángio é o único piloto que conseguiu vencer quatro títulos consecutivos com carros e motores diferentes. Tal feito poderia dar-lhe reconhecimento como melhor piloto não só da América, mas também da Fórmula 1.
Será que se, na altura em que Fángio ou Jim Clark corriam, as transmissões (coberturas) televisivas fossem mais desenvolvidas, não seriam considerados os melhores pilotos de Fórmula 1 de todos os tempos? Pois, são incríveis os poucos depoimentos televisivos que mostram a magia dos feitos de ambos os pilotos.
Schumacher, a lenda das 4 rodas
Michael Schumacher é, sem sombra de dúvidas, uma das lendas vivas, recordista dos recordistas, e sete vezes campeão.
Os feitos de ‘Schumi’ foram e são surpreendentes. Ele é um mito, e todos aqueles que acreditam que ‘Schumi’ só conseguiu tal feito devido à morte de Senna não são amantes do desporto motorizado, mas sim do brasileiro.
Olhemos para o actual panorama dos campeões no activo. Apenas o finlandês Kimi Raikkonen é o menos competitivo. O espanhol Fernando Alonso, apesar de não ter um carro competitivo, é considerado o mais talentoso na grelha de pilotos por muitos analistas do desporto e ex-pilotos de Fórmula 1.
Mesmo assim, já foi batido pelo inglês Lewis Hamilton, na altura em que eram colegas na McLaren Mercedes. O alemão Sebasttian Vettel também já foi batido pelo australiano Daniel Ricciardo, seu então colega na Red Bull.
Não podemos tirar o mérito de Lewis Hamilton ou de Sebasttian Vettel, por conseguirem ser tão bons com excelentes carros, e seria uma loucura afirmar que qualquer um dos pilotos só é tetracampeão, porque Fernando Alonso não tem um carro competitivo. Isto seria passar um certificado de incompetência aos colegas de Vettel e de Hamilton.
A Fórmula 1 teve inúmeros pilotos competitivos, como Ricciardo Patrese, Pablo Montoya, Frentzen e outros que nunca foram campeões mundiais.
Os dirigentes e amantes da Fórmula 1 deveriam e devem mostrar mais respeito por todos os seus pilotos, mesmo pelos que nunca chegaram a pontuar, ter pódio, vitória ou ser campeões.
Não é fácil chegar à Fórmula 1, embora tenhamos de admitir que existem pilotos muito mais habilidosos do que outros.
JA