A Zona Económica Especial (ZEE) Luanda-Bengo registou, nos últimos seis meses, novos contratos que renderam aos cofres da empresa cerca de 2 mil milhões de kwanzas, revelou, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração, António Henriques da Silva.

Comparado com o período homólogo de 2017 o montante duplicou. A ZEE Luan-da-Bengo arrecadou, em 2017, um total de 610 milhões de kwanzas.

Quando em 2018 arrecadou um total de 2,4 mil milhões de kwanzas, resultado da comercialização de espaços infra-estruturados, cobrança de taxas de exploração e outros serviços.

Em entrevista à Rádio Nacional de Angola (RNA), António Henriques da Silva considerou que “nos últimos seis meses registaram-se vários projectos de investimento, que culminaram com a assinatura de contratos e a aquisição do direito de superfície dos espaços em que vão ser implementados os respectivos projectos”.

No final de 2018, três promotores de investimento assinaram, com a Sociedade de Desenvolvimento da ZEE Luanda-Bengo, contratos de instalação de fábricas de fogões, eléctrodos, malha sol, tubos de ferro, detergentes e lacticínios, assim como uma linha de montagem de automóveis, o que vai permitir a geração de 1.210 empregos.

Os novos empreendimentos, de acordo com António Henriques da Silva, entrarão em funcionamento dentro de dois anos.

A ZEE Luanda-Bengo é propriedade do Estado, compreende duas reservas flexíveis, sendo sete reservas industriais, seis reservas agrícolas e oito reservas mineiras, distribuídas entre os municípios de Viana (oito mil hectares), Cacuaco (vinte mil hectares) e Icolo e Bengo (trinta mil hectares), na província de Luanda, e nos municípios do Dande e Ambriz (total de cento e vinte mil hectares), na província do Bengo.

JA