Mil e 202 expositores vão participar, de 18 a 22 deste mês, na 38ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA), evento que visa contribuir para o desenvolvimento empresarial, melhoria do ambiente de negócios, impulsionamento o surgimento de novas empresas e investimentos no mercado angolano.
Contrariamente a 2022, a presente edição conta com quatro empresas a mais. Na edição anterior registou-se uma participação de 1 198 expositores entre nacionais e estrangeiros.
O evento vai decorrer na Zona Económica Especial (ZEE), numa área de 24 mil metros quadros, sob o tema central “Economia digital, a nova fronteira da mundial”.
No certame, estarão representadas 16 das 18 províncias do país, 122 países estrangeiros, com destaque para os Estados Unidos da América, Brasil, Indonésia e República Checa, que se vão estrear de forma oficial.
Esses dados foram fornecidos, essa terça-feira, pelo Secretário de Estado para a Economia, Ivam dos Santos, durante um encontro com os jornalistas, denominado “Matabicho económico”, que visou entre outros aspectos, dar a conhecer como será a 38ª Edição da Filda/2023.
O responsável deu nota positiva ao grande número de empresas estrangeiras e destacou igualmente a importância que representa o Prodesi/ 2.0 para o país, que para si visa garantir benefícios fiscais e permitir um ecossistema resiliente até 2027.
Por sua vez, o presidente do Conselho de Administração do Grupo Arena, Bruno Albernaz – um dos organizadores do evento, considera que as participações directas e indirectas duplicaram para esta edição e que o evento vai registar 400 empregos temporários, com a participação de 38 empresas prestadoras de serviços, tendo em conta que é a maior bolsa de negócios do país.
Já o presidente do Conselho de Administração do Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM), João Nkosi, disse que os serviços feitos em Angola vão igualmente se fazer presentes na FILDA, com 430 candidatos, que representam o registo de 695 produtos novos, os quais estão associados a 140 empresas nacionais e a emissão de 559 selos em vários serviços originais.
Garantiu que após a realização do evento os dados serão animadores e que irão ultrapassar os últimos 10 anos e triplicar os produtos com selos feitos em Angola.
Apelou às demais empresas nacionais a procurarem os serviços do INAPEM, por existirem muitos benefícios.
A 37ª edição da Feira Internacional de Luanda (FILDA) decorreu de 16 a 20 de Julho na ZEE, numa área de 21 mil metros quadrados, tendo reunido cerca de 629 expositores e 15 países e registou um universo de mais de 32 mil visitantes.
A Feira Internacional de Luanda é um palco para a promoção da produção nacional, que dá ênfase à diversificação da economia, negócios e fomento do emprego.
A FILDA, enquanto a maior feira multissetorial, tem vindo a assumir o papel da principal montra de apresentação de empresas, marcas, produtos e serviços nacionais, estimulando a troca e a diversificação, que junta em todas as suas edições, empreendedores nacionais e estrangeiros para estabelecer contactos de negócios, relações comerciais e diplomáticas com Angola, fazendo desta a maior bolsa de negócios e a porta de entrada para inúmeros investimentos no nosso país.
Desde a primeira edição, em 1983, a FILDA é encarada por expositores como uma montra das capacidades e potencialidades de Angola, para estimular o aumento da produção nacional e o lançamento de novas pontes económicas.
A FILDA foi, até ao ano de 2016, organizada por diferentes entidades gestoras, tendo desde a 33ª edição, intervenção do Ministério da Economia e Planeamento como promotor do evento e a Eventos Arena como organizadora.
JA