A presidente do Conselho de Administração da TAAG disse que os salários dos membros da administração está abaixo do praticado na Região Austral e do internacional.
Na entrevista conduzida pelo jornalista Nuno Fernandes, Ana Major, clarificou que a remuneração do actual Conselho de Administração está, inclusive, significativamente abaixo de salários praticados pelas administrações anteriores como a da EMIRATES. Saiba a razão por trás do alarido a volta dos salários na companhia nacional de bandeira. Leia agora!
A TAAG tem sempre muitos casos e casinhos. O salário dos administradores é tema para vastas dissertações nas Redes Sociais. Fala-se em números obscenos, com médias acimas dos 80 mil dólares… Porquê tanto secretismo, é verdade ou é mentira?
Se há secretismo, certamente não é do nosso lado. A média geral do salário-base dos membros do Conselho de Administração é de quatro vezes o salário máximo da função pública nacional. Alguns salários dos executivos actuais não atingem esse valor.
Algo que nunca ultrapassaria, contas feitas, os 30 mil dólares…
É importante clarificar que, quando mencionamos este valor médio salarial, não incluímos as remunerações de outros corpos gerentes, tais como o Conselho Fiscal, a Mesa da Assembleia-Geral e a Comissão de Remuneração. A remuneração deste Conselho de Administração está significativamente abaixo dos salários já antes praticados em administrações anteriores, como foi o caso da administração da EMIRATES na empresa. Estão também abaixo do mercado regional e substancialmente abaixo de competidores directos no mercado internacional.
Isso justifica tanto falatório?
Isso tem uma estória e vale a pena contá-la. Quando este Conselho de Administração iniciou funções, em Outubro de 2021, os seus membros trabalharam os primeiros meses sem processamento salarial, porque a sua formalização e operacionalização demoraram algum tempo. Quando foram processados e pagos os respectivos salários, referentes àquele período, demos conta de uma fuga de informação divulgada pela rede social WhatsApp, ou seja, uma fuga do registo das transferências, naturalmente descontextualizada e com claros intuitos maliciosos. Seja por interesses obscuros, seja por mero desconhecimento, a verdade é que se generalizou, nalguns círculos, que esses números correspondiam às renumerações mensais dos Executivos da empresa, o que é liminarmente falso!
E & M