O número de produtos registados pelo Instituto Nacional de Apoio às Micro, Pequenas e Médias Empresas (INAPEM) para adesão ao Selo Feito em Angola, uma certificação de origem que habilita a incentivos financeiros, cresceu 13,9 por cento, para 978, na última semana.
De acordo com dados apresentados, ontem, em Luanda, pelo presidente do Conselho de Administração do INAPEM, João Nkosi, apresentou estes números no briefing do Ministério da Economia e Planeamento (MEP), notando que o aumento registado corresponde a 136 produtos mais do que na semana passada.
O número de empresas que se candidatou para a adesão ao selo também conheceu um ligeiro crescimento, com a inscrição de oito novas empresas, elevando o número de registos para um total de 160, afirmou João Nkosi, manifestando satisfação com a evolução do Serviço Feito em Angola, instituído para certificar mil produtos de origem nacional até Dezembro, uma meta próxima da concretização.
O presidente do Conselho de Administração indicou que 346 produtos já certificados com o Selo Feito em Angola foram registados em Luanda, seguindo-se a província de Benguela e Huambo que, juntas, emitiram 46 selos.
Só na Plataforma de Registo, onde os pedidos de adesão são apresentados de forma virtual, o número total de 346 pedidos de candidaturas para a obtenção do Selo Feito em Angola representou um crescimento de 36 novas solicitações em relação à semana precedente.
Os trabalhos que decorrem no âmbito da dinamização do processo de adesão ao Selo Feito em Angola permitiram, também, ao INAPEM, realizar 368 visitas técnicas a fim de constatar o cumprimento dos procedimentos de adesão por parte dos operadores e produtores nacionais.
João Nkosi informou que foram também realizadas, pelo INAPEM, acções de divulgação do selo nas províncias do Bié, Huíla, Huambo, e mais recentemente, em Benguela e Luanda.
“Na mais recente acção, realizámos uma visita técnica às indústrias afectas ao grupo Anseba, responsável pelo fornecimento de 60 por cento dos produtos disponíveis nas lojas retalhistas da rede Kero, aliás, uma consequência imediata do encontro com os gestores das grandes superfícies comerciais do qual o Kero fez parte”, frisou João Nkosi.
Em relação aos sectores de actividade das empresas aderentes ao processo, destacam-se 13, nomeadamente, agricultura, avicultura, apicultura, aquicultura, agro-pecuária, pesca, pecuária, indústria transformadora, agro-indústria, serviços, sector têxtil, artesanato e por último o sector da construção.
JA