Já os principais mercados bolsistas registaram uma tendência mista marcada pelas decisões de subida dos juros directores do Banco de Inglaterra e da Fed, que geraram uma onda de agravamento dos juros das dívidas.
A China anunciou que está a preparar um plano para aligeirar a sua política “Zero Covid-19”, o que apoiou a subida dos preços do barril nos últimos dias. Na base desta decisão, está a possível eliminação de um sistema que penaliza as companhias aéreas que transportam passageiros com Covid-19 para o País.
O Governo chinês pediu na última semana a várias organizações governamentais, incluindo ao regulador de aviação do País, para se prepararem para o fim destas restrições.
Na sequência, o mercado petrolífero reagiu com forte entusiasmo, tendo as cotações do barril registado uma forte valorização nos últimos dias. No acumulado da semana, o preço do petróleo Brent do Mar do Norte e referência para as exportações angolanas avançou cerca de 2,69% para 97,48 dólares por barril, enquanto o WTI valorizou 2,85% para 91,21 dólares.
Adicionalmente, os preços do barril de petróleo beneficiaram da desvalorização do Dólar, uma vez que os activos denominados na moeda norte-americana, como é o caso do petróleo ficam mais atractivos para quem negoceia com outras moedas.
Nos últimos sete dias, o índice Bloomberg que mede a força da divisa dos EUA face ao cabaz de dez principais moedas internacionais, registou uma queda semanal de 0,97% para 110,44 pontos. No subsector do gás os futuros subiram mais de 14,4% após a Comissão Europeia ter confirmado que vai colocar um limite no preço desta matéria-prima.
Nos principais mercados accionistas, as bolsas registaram uma tendência mista devido às decisões de subida dos juros directores do Banco de Inglaterra e Reserva Federal norte-americana que geraram uma onda de agravamento dos juros das dívidas.
Na Europa os índices bolsistas valorizaram em média 1,24%, ao passo que nos EUA recuaram em média cerca de 1,75%. Na semana, foram ainda divulgados um conjunto de indicadores económicos e financeiros. Pela primeira vez em mais de dois anos, as exportações e importações na China recuaram 0,7% e 0,3% respectivamente. Nos EUA, a economia criou 261 mil empregos em Outubro, ao passo que a taxa de desemprego subiu para 3,7%.
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