Angelina Jolie apelou às Organização das Nações Unidas (ONU) para faz algo em relação à violência sexual.
A atriz marcou presença numa conferência em Vancouver, no Canadá, e fez um discurso poderoso em que as muitas acusações recentes de má conduta sexual em Hollywood não ficaram de fora.
“A violência sexual está em todo o lado – na indústria em que trabalho, no mundo corporativo, nas universidades, na política, no exército, e em todo o mundo”, disse, de acordo com a ‘PEOPLE’. “Muitas vezes, este tipo de crimes cometidos contra as mulheres são desprezados, representados como uma ofensa menor de alguém que não se consegue controlar, como uma doença, ou uma espécie de necessidade sexual exagerada”, continuou. “Mas um homem que maltrata uma mulher não tem excesso de libido. É abusivo”.
Jolie prosseguiu, descrevendo à violência sexual como um “obstáculo crítico” para chegar à igualdade de direitos para as mulheres.
“É mais barato que uma bala e tem consequências duradouras que se desenrolam com uma previsibilidade doentia, que a torna tão cruelmente eficaz”, partilhou.
Em outubro passado, Angelina foi uma das mulheres que acusaram o produtor cinematográfico Harvey Weinstein de assédio, referindo um incidente que terá ocorrido num quarto de hotel durante o lançamento do seu filme ‘Entre Estranhos e Amantes’ em 1998.