A importação de combustíveis para a comercialização em Angola reduziu 21%, no segundo trimestre deste ano, fixando-se em 1,036 milhão de toneladas métricas (TM), com destaque para o gasóleo e a gasolina.
Do volume adquirido para a comercialização, 68% foi importado, 31% foi produção interna a partir da Refinaria de Luanda e 1% da Cabgoc- Topping de Cabinda, de acordo com o sumário da actividade comercial do mercado dos derivados do petróleo do segundo trimestre deste ano, 2023, apresentado pelo Instituto Regulador de Petróleo (IRDP).
O resumo apresentado esta quinta-feira, pelo director-geral do IRDP, Luís Fernandes, aponta gastos na ordem dos 549 milhões de dólares norte-americanos com a importação dos 68% de combustível, uma quantidade que vai reduzir nos próximos tempos após a conclusão das obras das refinarias de Cabinda, Soyo (Zaire) e Lobito (Benguela).
Das toneladas métricas adquiridas para a comercialização, 52% corresponde a gasóleo, 30% de gasolina, 10% de fuel ordoil, 6% de Jet A1, 1% cada de petróleo iluminante e betume asfáltico.
O volune de vendas globais dos vários segmentos de negócios a retalho (B2C), consumo (B2B) e abastecimento no período em referência foi, de aproximadamente, 1,17 milhão de toneladas métricas, observando-se um aumento de 7% em relação ao trimestre anterior.
ANGOP