O Fundo Monetário Internacional (FMI) elegeu recentemente Victor Lledo para Representante Residente daquela instituição em Angola.
Victor Lledo, que chega a Luanda no próximo mês de Setembro, sucederá no cargo Marco Sotto, que deverá regressar a Washington, depois de quatro anos na capital angolana.
Há mais de duas semanas que Marco Sotto trabalha como especialista no sector Financeiro. Área, aliás, da sua vocação, ele que é licenciado em Engenharia Mecânica e doutorado em Finanças, pela Universidade George Washington.
Brasileiro, ao longo de duas décadas esteve em cerca de 30 países, entre os quais Argentina, México, Brasil, Chipre, Irão, Arménia, Quénia, Tanzânia, Ruanda e Portugal. Neste último – entre 2011 e 2014 – como Representante Residente do Fundo Monetário Internacional , durante o programa de financiamento alargado apoiado pelo FMI, Banco Central Europeu e Comissão Europeia.
Marco Sotto esteve ligado a dossiê importante entre o FMI e Angola.
Além do apoio financeiro, cujo envelope total aprovado foi de 3,7 mil milhões de dólares, participou também. em Setembro de 2020, na aprovação do aumento do envelope para 4,5 mil milhões de dólares, para compensar o aumento das necessidades de financiamento devido à pandemia global da Covid-19.
Durante a sua vigência, o Representante Residente cessante do FMI apoiou, também, publicamente várias leis promulgadas ou analisadas pela Assembleia Nacional em diversas áreas. Nomeadamente, a Lei do Investimento Privado, a Lei de Combate ao Branqueamento de Capitais e ao Financiamento do Terrorismo (CBC/FT), a Lei do BNA, a Lei das Instituições Financeiras, a Lei da Insolvência e muitas outras
É também brasileiro o novo representante do FMI. Victor Lledo é PhD em Filosofia pela Universidade de Wisconsin-Madison e especializou-se em regras fiscais e conselhos fiscais. De 2003 a 2019, foi representante do Fundo em Moçambique.
JA