Segundo disse ao Novo Jornal fonte oficial do Ministério da Saúde e da Comissão Interministerial de Combate à Covid-19, em Angola vai continuar a exigir um teste PCR negativo válido com menos de 72 horas pré-embarque.
Portugal deixou recentemente de o exigir a quem chegue às suas fronteiras, passando a ser suficiente o certificado válido de vacinação,
A rota Luanda-Lisboa é a mais movimentada de Angola para o exterior, com vários voos semanais operados tanto pela TAAG como pela portuguesa TAP, e ainda por várias companhias aéreas com voos de ligação.
Esta decisão das autoridades angolanas é anunciada num momento em que se espalham como fogo em palha seca as críticas nas redes sociais ao facto de estar a ser exigido um teste negativo que não vai ser mostrado a ninguém no país de destino, porque as autoridades portuguesas não o vão fazer mais.
Por detrás desta decisão das autoridades portuguesas está a diminuição da gravidade da doença com a globalização da variante Omicron, e porque a generalidade dos países ocidentais têm percentagens de população vacinadas acima dos 80%, como é o caso de Portugal, que já é superior aos 90%, incluindo crianças de tenra idade.
Uma das razões apontadas pela fonte contactada pelo Novo Jornal, que pediu o anonimato, para que se mantenha a exigência de testes negativos à Covid-19 a saída e à entrada em território nacional é que Angola tem, como o determina o último decreto Presidencial sobre as medidas de contenção da pandemia, as suas fronteiras fechadas.
“As fronteiras do País continuam encerradas, estando as entradas e saídas sujeitas a controlo sanitário definido pelas autoridades competentes, assim o diz o último Decreto Presidencial”, sublinha a fonte. “Os países são livres de tomarem as medidas que quiserem, para o bem do seu povo.
A nível da Comissão Multissectorial para Prevenção e Combate à COVID-19 essa questão foi analisada e as autoridades angolanas vão continuar a exigir a apresentação dos testes negativos pré-embarque feitos 72 horas antes”, acrescentou.
NJ