Uma menina de 11 anos, moradora da zona de Teresina, Brasil, está grávida apenas um ano depois de ter sido mãe. À data, o direito ao aborto foi-lhe negado, mesmo sendo a gravidez fruto de uma violação.
Agora, a menina foi novamente violada enquanto esteve em casa apenas com o seu filho e está grávida pela segunda vez.
Segundo um exame realizado no dia 9 de Setembro no Serviço de Atendimento às Mulheres Vítimas de Violência, da Maternidade Dona Evangelina Rosa, no Brasil, a menina está grávida de três meses.
Em 2021 foi abusada pelo primo de 25 anos, tendo sido o mesmo assassinado pouco tempo depois, mas os parentes dizem não saber o motivo.
Desde que teve o primeiro bebé, a menina de 11 anos abandonou a escola e nega-se a ter tratamento psicológico. Actualmente vive com o pai e o com o tio, que a violava e dormia no mesmo quarto.
Por consequência do ocorrido, o pai defende que a menina interrompa a gravidez mas a mãe não autorizou, tal como não permitiu a interrupção na primeira vez que a menina engravidou.
De acordo com a mãe, não consentiu, pois “aborto é crime”, afirmou citada pelos meios brasileiros.
A lei brasileira permite o aborto em casos de violação e risco de morte para a gestante. Além disso, também é permitido o procedimento em casos de anencefalia do feto.
TPA/CD