A Associação para a Promoção, Desenvolvimento, Prosperidade e Tecnologia (PDPT) apresentou hoje, em Luanda, o Programa de Identificação e Desenvolvimento de Talento, com o qual desenvolverá as aptidões de empreendedorismo de 50 jovens e adolescentes angolanos.

O programa terá a duração de meio ano e concederá bolsas de estudo em Angola e nos Estados Unidos aos jovens que mais se destacarem. Com a missão de despoletar o potencial das crianças e jovens angolanos através da capacitação e o desenvolvimento do empreendedorismo.

A formação terá a duração máxima de 6 meses e decorrerá em Luanda. O processo de selecção para o PIDT 2023 arranca no próximo mês de Maio, com o lançamento de um concurso público que identificará os 50 beneficiários finalistas.

Os candidatos deverão ser angolanos entre 14 e 25 anos, frequentar ou ter já concluído o Ensino Secundário ou Universitário (instituição pública ou privada) e não estar empregados. O programa valorizará jovens dinâmicos, comprometidos, proactivos, resilientes e com características de liderança bem vincadas.

Os 50 candidatos seleccionados frequentarão o Programa de Desenvolvimento de Competências e contarão com serviços de apoio à experimentação e aceleração de projectos e detecção de oportunidades.

Esta formação técnico-profissional é gratuita e abrange áreas temáticas como empreendedorismo e tecnologias de informação e comunicação conforme a explanação do Presidente da Associação Pedro Godinho Domingos: “Foi com este objectivo de incentivar as crianças e jovens empreendedores a fazerem parte, desde cedo, do tecido empresarial, técnico, científico e intelectual, cultural e artístico do país, que surgiu o PIDT – Programa de Identificação e Desenvolvimento de Talentos.

Esta iniciativa vai contribuir de forma determinante para constituir uma elite de profissionais angolanos com acrescido potencial de desenvolvimento. Nos próximos três anos, pelo menos 200 jovens angolanos terão acesso a subvenções financeiras ou bolsas formativas para prosseguimento de estudos académicos através do PIDT – um número que reflecte muito bem a dimensão das nossas metas.”    

No final do ciclo de formação, os jovens mais destacados serão indicados para receber bolsas de estudo em Angola e nos Estados Unidos da América.     

A Associação PDPT estima que, nos próximos três anos, o PIDT permitirá o acesso de 200 jovens angolanos a subvenções financeiras e bolsas formativas para prosseguimento de estudos académicos. Depois do programa-piloto em Luanda, este ano, a iniciativa poderá também estender-se à província do Huambo dependendo e, posteriormente, a todo país.

O PIDT conta com o apoio de diversas entidades privadas no âmbito da sua responsabilidade social corporativa, bem como instituições públicas, entre as quais a Fundação Bornito de Sousa, criada este ano pelo antigo Vice-Presidente da República, e que se dedica a projectos nos sectores da educação, juventude e inclusão digital, desenvolvimento local, inclusão social, sustentabilidade ambiental, entre outros.

LUSA