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Banca perde 6 bancos nos últimos quatro anos

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O Prestígio, não foi o único banco a lhe ser retirada a licença por insuficiência de fundos próprios regulamentares e incumprimento dos mínimos de capital social, por várias irregularidades e incumprimento viram ser-lhes retiradas as licenças os bancos Mais, Postal, Angolano de Negócios e Comércio (BANC) e o Kwanza Invest (BKI).

O primeiro banco a ser-lhe tirada a licença em 2019, por incumprimento dos mínimos de capital social foi o Banco Mais, que iniciou a actividade em Setembro de 2015 ainda como um banco regional, Banco Pungo Andongo na província de Malanje.

Em 2017, os estatutos da instituição foram alterados e além de ser aprovada a mudança de banco regional para nacional foi ainda alterado o nome, passando a chamar-se Banco Mais. O principal accionista da empresa e PCA era Jorge Pontes Sebastião.

Ainda em 2017, o banco teve perdas de cerca de 1,66 mil milhões Kz, um agravamento face aos prejuízos de 1,23 mil milhões Kz em 2016. naquele ano o banco tinha activos no valor de cerca de 3,9 mil milhões Kz e pouco mais de 1 109 clientes.

Já o Banco Postal, segundo banco a perder a licença também em 2019, começou em Março de 2017 com 150 quiosques “Xikila Money” em Luanda e 50 no Huambo, a par de quatro agências.

Em Setembro de 2018, o PCA do banco, João Freire, anunciou um investimento de cerca de 18 mil milhões Kz na abertura de novos pontos Xikila Money nas 16 províncias do País em falta.  Naquele ano o banco tinha cerca de 131 mil clientes, tendo sofrido prejuízos de 4,31 mil milhões Kz e principal accionista era a EGM capital, SA (62,90%). Os Correios de Angola detinham 22,5% e a ENSA cerca de 10%.

Enquanto o Banco Angolano de Negócios e Comércio (BANC) cujo principal accionista foi o general Kundi Paihama, foi o terceiro banco a ser encerrado pelo BNA a 06 de Fevereiro de 2019. No final de 2018 o BANC tinha um capital social de 4,3 mil milhões kz e fundos próprios regulamentares negativos de 19,6 mil milhões kz. Para sobreviver, o banco precisaria de um aumento de capital não inferior a 24 mil milhões kz.

O Banco Kwanza Investimentos (BKI) foi o quarto a ser encerrado pelos mesmos motivos, em 2021. A dissolução do Banco Kwanza Investimento, cujo principal accionista com cerca de 80% das acções era o empresário suíço angolano Jean-Claude Bastos de Morais já estava prevista desde 2020.

 Já no caso do BMF, o accionista maioritário (o Banco Angolano de Investimentos), pediu a dissolução voluntária e liquidação da instituição financeira, numa decisão tomada em Assembleia Geral realizada a 9 de Agosto deste ano, tornada pública pelo BNA que registou a deliberação.

O BMF iniciou a sua actividade no dia 20 de Agosto de 2004, com a designação de NOVO BANCO, tendo sido o primeiro banco especializado em microcrédito em Angola. Em 2009, passou a ter a designação de Banco BAI Micro Finanças por escritura notarial outorgada em 30 de Outubro de 2009.

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