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BCI e BPC foram os bancos que mais despacharam funcionários no ano passado

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A contas com planos de reestruturação que os obrigaram a abdicar de uma parte do seu pessoal, BPC e BCI são responsáveis pela descida de 70% dos trabalhadores em toda a banca. BCP vai despachar mais 200 este ano.

O Banco de Comércio e Indústria (BCI) e o Banco de Poupança e Crédito (BPC) dispensaram 801 trabalhadores em 2022, devido aos planos de reestruturação que obrigaram estes bancos a despachar uma parte do seu pessoal para diminuir custos.

O BCI, que despachou 539 trabalhadores em 2022, contava com um total de 1.088 colaboradores o final de 2021. No entanto, a necessidade da recente reestruturação que o banco teve de implementar, resultou numa queda de 52% no número de colaboradores em relação ao headcount (um indicador de eficiência na administração de Recursos Humanos) do final de 2021.

Após passar para o controlo do Grupo Carrinho, a administração do BCI iniciou um amplo processo de redimensionamento, que passou desde a diminuição da sua rede de balcões até ao corte no número de colaboradores. Em Outubro de 2022, o BCI apresentou um plano de reestruturação e recapitalização (PRR) que contemplava um conjunto de oportunidades de melhoria na performance do Banco e na sua eficiência.

Já o BPC, que também está a contas com um plano de reestruturação que termina este ano, quando estiver recapitalizado o BPC terá custado mais de 1 biliões Kz aos contribuintes. O banco liderado por Cláudio Pinheiro desde finais de 2022 perdeu 252 trabalhadores no ano passado, o que representa uma queda de 6% quando comparado com os 3.882 contabilizados em 2021. O banco foi responsável por 22% dos trabalhadores que deixaram a banca em 2022. Ainda assim, o gigante público é o banco que mais emprega na banca os 3.630 colaboradores registados em 2022.

De acordo com o relatório do conselho fiscal do BPC que consta no relatório e contas de 2022, entre o início do Plano de Recapitalização e Reestruturação até Dezembro de 2022, “registou-se uma redução de 1.598 trabalhadores, correspondendo a 75,8% da meta de redução de colaboradores, tendo terminado o período com 3.630 trabalhadores e 270 agências e postos de atendimento”. Contas feitas, como o objectivo do banco é chegar aos 3.100 postos de trabalho, terá de despachar pouco mais de 500 entre este ano e o próximo, segundo confirmou o PCA, Cláudio Pinheiro, na Grande Entrevista ao Expansão desta semana (ver página 20).

“Temos um número esperado de 250 que esperamos ainda conseguir realizar este ano. Por via de quê? De rescisão por mútuo acordo. Vamos fazê-lo. Se possível conseguirmos 200 será um bom número. E temos os processos naturais, pessoas que acabam por desvincular-se do banco por iniciativa própria. Temos processos naturais como falecimentos. Tivemos 125 falecimentos nos últimos cinco anos”, adiantou.

O responsável do banco, justificou ainda que 453 do total de 1.598 trabalhadores que saíram do banco nos últimos anos foram despedi dos por via de processos disciplinares porque o banco aplicou “uma política de tolerância zero p ara as infracções de natureza criminal”. Foram maioritariamente despedidos por fraudes em contas de clientes e por falsificação de documentos.

Expansão

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