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Benguela marcha a favor de Akwá

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Jogadores de futebol no activo e da velha guarda e amantes da modalidade marcharam, sábado, pelas principais artérias da cidade de Benguela, em solidariedade ao antigo capitão dos Palancas Negras, Fabrice Alcebíades Maieco “Akwa”, face ao castigo imposto pela FIFA.

Sob o lema “Tal como ontem com tanto amor consigo para devolver a dignidade ao “Nosso Capitão”, a marcha teve como ponto de partida e chegada as instalações do Clube Nacional de Benguela, onde Akwá formou-se. 

Na qualidade de ex-colega do antigo craque, Lilo considerou justa a solidariedade dos benguelenses, visando o regresso de Akwá às lides desportivas. 

“O castigo cria muitas limitações. Está impossibilitado de concorrer ou exercer cargos nos órgãos filiados à Federação Internacional”.

Paulo Jorge, ex-companheiro de Fabrice Maieco, defendeu que: “a dívida já devia ser paga há bastante tempo. Enquanto jogador, deu muito pelo país. A FAF deve chamá-lo e resolverem o problema. O país tem dinheiro para o efeito”.

Luís Gonzaga, porta-voz da marcha, agradeceu aos benguelenses pela solidariedade e a Polícia Nacional pela segurança. Questionado sobre o próximo passo, o porta-voz revelou que outras actividades do género serão realizadas em outras províncias.

“Vamos solicitar audiência a quem de direito, para a resolução definitiva do problema. Em função dos resultados a serem alcançados nesta marcha, vamos aplicar os planos B e o C”, realçou.

Formado no Nacional de Benguela, a antiga “estrela” jogou no Benfica, Alverca, Académica de Coimbra, Qatar SC, Al-Wakra, Al-Ittihad, Al Gharaffa e encerrou a carreira no Petro de Luanda, em 2009.

O Qatar SC acusa Akwá de em 2006 ter representado a Selecção Nacional no Campeonato Africano das Nações (CAN) sem autorização do clube. Na sequência da queixa apresentada à FIFA, o órgão reitor da modalidade exige o pagamento de uma multa ao clube árabe.

Em entrevista à revista ABC Angola, o antigo deputado garantiu ter apresentado provas que contrariam as acusações feitas pelo Qatar SC. “Sinto-me injustiçado e abandalhado pela Federação. Fui castigado por indisciplina. Não tem sido dada a devida atenção”.

Akwá vestiu a camisola dos Palancas Negras em 80 ocasiões, marcou cerca de 40 golos.

JA

Editor
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