A Bestfly investiu 52 milhões USD na compra de quatro novas aeronaves de origem italiana para apoiar operações petrolíferas da Chevron em Cabinda. A companhia aérea angolana com operações em Cabo Verde, venceu o concurso público da Chevron no ano passado.
Parte dos 52 milhões USD para a aquisição das quatro aeronaves do tipo helicóptero, foram financiados com o recurso a um empréstimo em euros do Banco Angolano de Investimentos (BAI), no montante de 32,3 milhões USD, determinado para ser devolvido no prazo de cinco anos”.
Os aparelhos vão servir para apoiar as operações da petrolífera americana Chevron na base de Malongo, concretamente nos blocos 0 e 14. As quatro aeronaves, modelo Leonardo AW169 foram compradas em Itália e a Bestfly prevê reaver o investimento dentro de sete anos, segundo afirmou Nuno Pereira, director geral da Bestfly.
Nuno Pereira não avançou o valor do contrato, mas garantiu que este “é o maior contrato de aviação” que a companhia tem em Angola. As aeronaves chegam ao País faseadamente, sendo que na semana passada já foram recepcionadas duas, faltando outras duas que chegam no final de Agosto.
A Bestfly é uma empresa vocacionada para servir a indústria da aviação e presta serviço a mais de 200 clientes regulares no País, com contrato de longo prazo, como são os casos da Exxon, BP, ENI e Catoca, e outras empresas e organizações que alugam aeronaves esporadicamente, como a Mota-Engil, Afavias, Tecnovia, BAI, BNI, BIC e BNA.
Em Maio do ano passado, a Bestfly começou a operar em Cabo Verde a convite do governo cabo-verdiano, ficando com a concessão do serviço público de transporte aéreo interilhas, através de um contrato emergencial.
Após os seis meses do contrato emergencial que terminou em Outubro de 2021, a operação foi entregue permanentemente à Bestfly, que substituiu a empresa espanhola Binter que detinha a Transportes Interilhas de Cabo Verde TICV.
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