A Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) fechou o primeiro semestre deste ano negociando somente em Junho 394 mil milhões de kwanzas – o maior valor alcançado num mês, desde o princípio do ano, informou ontem, a administradora Executiva.
Cristina Lourenço fez saber que em relação ao total negociado no semestre, soma-se um montante de 1.08 biliões de kwanzas – uma média mensal de 180 mil milhões.
A tendência mensal de negociações para este ano, segundo Cristina Lourenço é ascendente devido à operação do Banco Nacional de Angola (BNA) de colocar na BODIVA negociação de Obrigações do Tesouro em moeda estrangeira (Dólar) e também pelo dinamismo que o mercado ganhou até ao momento.
Sublinhou que há boas perspectivas de negociações para a BODIVA, considerando os Títulos de Tesouro assim como as acções do banco BAI que continuam a ser negociados no mercado, e incluindo também a venda na bolsa de acções da Sonangol, anunciada pelo presidente do Conselho de Administração da companhia na bolsa. ” Então, estamos confiantes que continuarão a ser positivas as perspectivas”, rematou a responsável.
Sobre a participação na FILDA, referiu que é a primeira vez que pretendemos expor os serviços da BODIVA, as possibilidades de negociar na bolsa para investidores e para potenciais emitentes.
Este ano a FILDA acolhe 1 307 expositores entre nacionais e estrangeiros. A participação internacional contam com Itália, Indonésia, Turquia, Portugal, Alemanha e Japão. O evento, aberto, ontem, pelo Presidente da República, João Lourenço, decorre até 22 de Julho sob o lema ” Economia Digital: A nova fronteira para a economia mundial”.
Sobre a BODIVA
A Bolsa de Dívida e Valores de Angola – Sociedade Gestora de Mercados Regulamentados, Sociedade Anónima (BODIVA) é uma sociedade anónima de capitais integralmente públicos, abreviadamente designado por «BODIVA – SGMR, SA» ou por «Bolsa de Dívida e Valores de Angola, SGMR, SA». A sua natureza é a actividade em si integrada.
A BODIVA coloca à disposição da economia mercados juridicamente seguros, onde as entidades que procuram financiar as suas actividades (os emitentes) e aqueles que pretendem rentabilizar os capitais (os investidores) poderão negociar com equidade.
JA