Os crimes cibernéticos afectam governos, empresas e pessoas singulares um pouco por todo mundo.
Sendo assim, a burla e a difamação contam entre os crimes cibernéticos mais frequentes em Angola.
Em Angola, apesar desta tipologia de crimes não ser acentuada em comparação aos que têm lugar no espaço físico, o Executivo está preocupado em criar condições técnicas que tornem o país melhor preparado para enfrentar os desafios da era digital.
Neste contexto, o Ministério das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Social organizou na Quinta-feira passada um Webinar sobre os crimes cibernéticos à luz do novo Código Penal vigente no país.
Na sessão de abertura o ministro deste sector, Manuel Homem, realçou que o Executivo tem feito vários investimentos em infraestruturas que permitiram alargar a base de utilizadores de Internet no país.
“A difamação por via das novas tecnologias, deve hoje constituir a luz do novo código penal um crime, para que possamos regular a participação dos cidadãos no uso das novas tecnologias.” realçou
O ministro considera que é preciso regular e criar no país um paradigma que orientasse a uma convivência construtiva na utilização das novas tecnologias no país. “Angola não está isolada dos fenómenos digitais” afirmou.
Manuel Homem chamou igualmente a atenção para a necessidade de se fomentar a literacia digital e reafirma o compromisso do sector em melhorar a qualidade da segurança cibernética.
RNA/CD