O Tribunal Supremo ouviu hoje, em Luanda, seis declarantes no prosseguimento do julgamento do caso “burla tailandesa”, que envolve o ex secretário para a Informação do MPLA, Norberto Garcia, e mais de uma dezena de cidadãos nacionais e estrangeiros, acusadas de tentar burlar o Estado em cerca de 50 mil milhões de dólares.

Flávia Gomes (consultora interna), Hélio Alves (técnico da área de mercados), Jorge Pinto (consultor interno), Gunter Costa (consultor interno), Alice Fernandes (técnica do gabinete jurídico) , e Ângela Bessa (consultora interna), todos funcionários da extinta Unidade Técnica para Investimento Privado (UTIP).

Foram  ouvidos na presença do ex-director da extinta instituição, Norberto Garcia, e mais nove cidadãos nacionais e estrangeiros acusados pelo Ministério Público (MP) de terem praticado crimes de falsificação de documentos, burla por defraudação, associação de malfeitores e branqueamento de capitais.

A consultora interna Flávia Gomes disse, a propósito, que a UTIP para confirmar a autenticidade do cheque de 50 mil milhões de dólares dos tailandeses recorreu, sobretudo, ao BNA, à Unidade de Informação Financeira (UIF), e demais instituições, salientando que estas instituições nunca se pronunciaram de forma negativa sobre a idoneidade do grupo ou veracidade do cheque.

JA