Das testemunhas e dos declarantes arrolados no processo destacam-se os nomes dos generais, Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa”, Sequeira João Lourenço, Alfredo Tyaunda, Eusébio de Brito Teixeira, João Chindande, e Inocêncio Yoba, Luís Simão Ernesto e José João “Maua”.
Os generais requisitados como testemunhas e declarantes no julgamento do conhecido “caso Lussaty” não comparecerem esta terça-feira,20, como estava previsto no Tribunal de Comarca de Luanda, onde seriam ouvidos pelos juízes dando a sua contribuição na descoberta da verdade material.
Face às ausências das testemunhas e declarantes, o Tribunal de Comarca de Luanda suspendeu a audiência desta terça-feira, e voltou a solicitar ao Tribunal Supremo para notificar os oficiais generais para que estes compareçam na próxima segunda-feira, dia 26.
Entretanto, soube o Novo Jornal, junto de uma fonte do tribunal, que os generais Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Sequeira João Lourenço (irmão do presidente da República João Lourenço), serão ouvidos em tribunal na qualidade de declarantes, sendo os mandantes da Casa de Segurança da Presidência e que tinham conhecimento das práticas na UGP e na Casa de Segurança.
Na semana passada, o tribunal terminou de ouvir em interrogatório os arguidos arrolados no processo cuja figura central é o major “miliário” Pedro Lussaty.
Face às ausências dos oficiais generais, que ditou a suspensão da sessão desde terça-feira, o Tribunal de Comarca de Luanda agendou para hoje, quarta-feira,21, a continuidade do julgamento com alguns declarantes que não gozam de estatuto especial.
Os arguidos são acusados de crimes de peculato, associação criminosa, recebimento indevido de vantagens, participação económica em negócios e abuso de poder e também de fraude no transporte ou transferência de moeda para o exterior do País, comércio ilegal de moeda, falsificação de documentos, branqueamento de capitais e de falsa identidade.
NJ