Para o jurista, a redução dos subsídios aos combustíveis ajudará na optimização da despesa pública, na medida em que possibilitará que mais de 4,6 bilhões de kwanzas, previstos a serem gastos até 2025, possam ser realocados para investimento em projectos importantes para o bem estar social.
Embora a medida esteja a gerar algum desagrado por parte de membros da sociedade civil, Tito Cambanje considera o anúncio como uma “decisão corajosa do presidente João Lourenço”, necessária para o desenvolvimento sócio económico do país.
De recordar que no final de Maio, a Nigéria anunciou o fim do subsídio de décadas aos produtos petrolíferos no país, num valor estimado em USD 9,3 bilhões, uma medida que, à semelhança de Angola, visa aliviar a pressão sobre as finanças públicas e dar um novo rumo aos fundos para infra-estruturas públicas, a fim de conseguir melhorias para a vida do povo nigeriano.
Apelou ainda à serenidade para que o “país possa ultrapassar o mais breve possível este momento difícil”, reforçando que o Governo tem investido para diminuir o impacto que a redução dos subsídios aos combustíveis possa ter sobre as populações mais vulneráveis.
O workshop, que teve como objectivo fornecer esclarecimentos sobre a retirada da subvenção aos preços da gasolina, foi organizado pelo Secretariado Provincial da JMPLA, e ocorreu na sala 28 de Agosto do CPPL.
“Vamos dar início a campanhas de sensibilização aos taxistas e mototaxistas e às várias sensibilidades juvenis nas comunidades onde vivem, a fim de explicar o cenário económico global e sobre a necessidade de se ajustar os preços dos combustíveis, para dar resposta à insuficiência de recursos a se ter em conta na execução das despesas públicas”, diz o comunicado da organização
ANGOP