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Combustíveis: jurista destaca impactos positivos das medidas para protecção das populações mais vulneráveis

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Os impactos positivos das medidas para a mitigação dos efeitos da retirada gradual do subsídio à gasolina foi o ponto central da palestra ministrada esta terça-feira, 13, pelo docente universitário Tito Cambanje, em Luanda.

Para o jurista, a redução dos subsídios aos combustíveis ajudará na optimização da despesa pública, na medida em que possibilitará que mais de 4,6 bilhões de kwanzas, previstos a serem gastos até 2025, possam ser realocados para investimento em projectos importantes para o bem estar social.

Embora a medida esteja a gerar algum desagrado por parte de membros da sociedade civil, Tito Cambanje considera o anúncio como uma “decisão corajosa do presidente João Lourenço”, necessária para o desenvolvimento sócio económico do país.

De recordar que no final de Maio, a Nigéria anunciou o fim do subsídio de décadas aos produtos petrolíferos no país, num valor estimado em USD 9,3 bilhões, uma medida que, à semelhança de Angola, visa aliviar a pressão sobre as finanças públicas e dar um novo rumo aos fundos para infra-estruturas públicas, a fim de conseguir melhorias para a vida do povo nigeriano.

Apelou ainda à serenidade para que o “país possa ultrapassar o mais breve possível este momento difícil”, reforçando que o Governo tem investido para diminuir o impacto que a redução dos subsídios aos combustíveis possa ter sobre as populações mais vulneráveis.

O workshop, que teve como objectivo fornecer esclarecimentos sobre a retirada da subvenção aos preços da gasolina, foi organizado pelo Secretariado Provincial da JMPLA, e ocorreu na sala 28 de Agosto do CPPL.

“Vamos dar início a campanhas de sensibilização aos taxistas e mototaxistas e às várias sensibilidades juvenis nas comunidades onde vivem, a fim de explicar o cenário económico global e sobre a necessidade de se ajustar os preços dos combustíveis, para dar resposta à insuficiência de recursos a se ter em conta na execução das despesas públicas”, diz o comunicado da organização

ANGOP

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