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Comissão Europeia revê em baixa PIB da Zona Euro para 0,8%

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Depois do optimismo na primavera, Bruxelas aponta agora para uma desaceleração da economia europeia e revê em baixa as perspectivas de crescimento para 2023, com a Alemanha a acabar o ano em contração. Em causa está o cenário de tímido crescimento económico e de fraco consumo perante uma descida mais lenta da inflação e uma apertada política monetária.

A Comissão Europeia reviu esta segunda-feira em baixa as previsões de crescimento económico para a Zona Euro, mostrando-se menos optimista com o crescimento dos países da moeda única. Em vez de 1,1%, Bruxelas antecipa agora que o PIB da Zona Euro cresça 0,8% este ano.

O crescimento económico fique nos 0,8% quer na zona euro, quer no conjunto dos 27 (União Europeia-UE). Em Maio, os responsáveis da Comissão Europeia acreditavam que o crescimento este ano chegaria a 1,1% e 1%, respetivamente. Os números também são menos otimistas para 2024. Descem de 1,7% para 1,4% na UE, e de 1,6% para 1,3% na zona euro.

Nas previsões económicas de verão divulgadas esta segunda-feira, o executivo comunitário explica este maior pessimismo sobre a evolução da economia na Zona Euro com o facto de a economia da Zona ter crescido menos do que o esperado nos primeiros seis meses do ano.

“Os dados mais recentes confirmam que a atividade económica na UE foi moderada no primeiro semestre de 2023 depois dos fortes choques que a UE sofreu. A fraca procura interna, em particular no consumo, mostra que os preços elevados e ainda crescentes no consumidor para a maioria dos bens e serviços estão a ter um impacto mais pesado do que o esperado nas previsões da primavera”, refere a Comissão Europeia.

Num exercício de previsões que inclui apenas as seis maiores economias europeias, Bruxelas prevê que a economia alemã contraia 0,4% este ano, revendo em baixa a anterior previsão de 0,2% de crescimento para 2023. A revisão em baixa é também para o próximo ano, quando a maior economia europeia deverá crescer 1,1%, em vez dos 1,4% previstos anteriormente.

Os números devem-se a “um fraco resultado global do consumo e uma diminuição do investimento na construção deverão ter um impacto negativo no crescimento, apesar do apoio de um aumento do investimento em equipamento”. A Alemanha derrapa, com consequências também para o resto do bloco europeu.

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