O repórter fotógrafo António Soares, da Edições Novembro/Jornal de Angola, é o grande vencedor do Prémio Nacional de Jornalismo, edição 2022, na categoria de Foto-jornalismo, segundo anunciou esta terça-feira (15) em Luanda, o presidente do júri, Anastácio de Brito, em conferência de imprensa.
António Soares de 34 anos, venceu o prémio com a reportagem com o título “Dolisie, onde os guerrilheiros forjaram a luta”, publicada a 29 de Novembro do ano passado pelo Jornal de Angola.
Pedro Parente, da Angop, com a peça “Somboto, a cidade do ouro” e César Magalhães do Jornal Expansão, com a “Foto da semana: Selfie/Reflexo”, ocuparam as posições seguintes na categoria de Foto-jornalismo.
O jornalista Matias Adriano, do Jornal dos Desportos, igualmente título da Edições Novembro, conquistou o 3º lugar na categoria de imprensa com a peça “Basquetebol: um percurso pe-jado de glórias”, publicada no ano passado.
Em 2º lugar ficou Teresa Fukiadi, do Novo Jornal, com a reportagem “Vitiligo: uma condição tornada doença pelo preconceito e desconhecimento”.
A grande vencedora na categoria de imprensa é Victória Maviluka, também do Novo Jornal. A jornalista de 36 anos concorreu com a peça “Todos pelos mangais, não importam as divergências”. O trabalho foi publicado a 29 de Outubro do ano passado e obteve do júri 99 pontos.
Televisão e Rádio
Na categoria de Televisão, o grande vencedor foi o jornalista Isidro Sanhanga, da TPA, com a peça “Angola/Cabo Verde: unidos pela língua, sangue e cultura”.
Em segundo lugar ficou Valter Marcelino, também da TPA, com a peça sobre “A problemática da herança no Sul de Angola – Cunene”, enquanto Carlos Capitango, da TV Zimbo, ficou em terceiro lugar, com uma reportagem intitulada “Cercados pela fome”.
Na categoria de Rádio, a RNA levou todos os prémios. Dito Tavares, jornalista da-quela estação em Malanje, foi o 1º classificado. O profissional de 40 anos venceu com a peça “Reconstrução da Estrada Nacional 230 Malanje/Saurimo: nova ex-pectativa na vida de milhares de angolanos”.
Em 2º lugar ficou Aristides Kito, da RNA no Cuando Cubango, com a peça “A praga de gafanhotos no Sul de Angola”, enquanto na posição seguinte ficou Etelvino Domingos, da RNA no Cuanza-Norte, com a peça “Eloy, Mima e Kid Py – Suposta traição e perdão”.
Na ocasião, o ministro das Telecomunicações, Tecnologias de Informação e Comunicação Socia,l disse que com a atribuição do prémio o Ministério pretende valorizar o trabalho dos jornalistas nas várias vertentes.
Os vencedores serão agraciados em cerimónia oficial marcada para o dia 30 deste mês, com um certificado, um troféu em bronze e uma quantia monetária. Os segundos e os terceiros classificados receberão um certificado e uma quantia monetária não divulgada .
Participaram nesta edição 69 jornalistas, dos quais 26 na categoria de Imprensa, 18 em Rádio, igual número em Televisão e 7 na categoria de Foto-jornalismo.
O Prémio Nacional de Jornalismo completou o 15º aniversário desde a sua institucionalização pelo Governo, a 10 de Maio de 2007.
JA