O primeiro-ministro português abandou hoje, terça-feira, 7, o cargo que assumiu em Janeiro de 2022 após vencer as eleições legislativas.
O líder do Partido Socialista (PS), que comanda o governo português desde 2015, e alcançou a maioria absoluta dos deputados na Assembleia da República, com 117 das 230 cadeiras legislativas, dimitiu-se na sequência de uma investigação do Supremo Tribunal da Justiça de que é alvo.
O político está a ser investigado por eventuais ligações nos negócios do hidrogénio e do lítio, em Montalegre, sendo que como ele, outros membros do governo português estão arrolados ao processo como é o caso do ministro das Infra-estruturas e Obras Públicas, João Galamba, já constituído arguido, e o chefe do seu gabinete, Vítor Escária; Diogo Lacerda Machado, consultor próximo de Costa; o presidente da Câmara de Sines, Nuno Mascarenhas (PS), e dois executivos de empresas.
De acordo com a imprensa Lusa, de arrasto, Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República de Portugal, vai convocar o Conselho de Estado e anunciará decisão sobre novas eleições.
E & M