A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, anunciou, na passada segunda-feira, em Luanda, terem sido detectados, em Angola, casos das variantes sul-africana e inglesa em passageiros provenientes do exterior.
Segundo a ministra, que falava em conferência de imprensa, trata-se de 7 casos da variante sul-africana, 6 da inglesa e 4 ainda em estudo.
Conforme Sílvia Lutucuta, trata-se de amostras pré-desembarque recolhidas no Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro em passageiros chegados ao país no período de Janeiro a Março deste ano.
Destes, adiantou, 5 envolvem passageiros provenientes de Lisboa (Portugal), 1 dos Camarões, 3 da Tanzânia, 4 de Moçambique, 1 do Mali e 3 estão em estudo para se determinar a sua origem.
A propósito da existência das novas variantes em Angola, a ministra reafirmou a necessidade de os angolanos continuarem a cumprir as medidas de prevenção, evitando o máximo possível os ajuntamentos populacionais.
Sílvia Lutucuta afirmou que as equipas de vigilância epidemiológica vão reforçar as suas acções, em particular os viajantes em quarentena institucional e domiciliar, para evitar a disseminação rápida no país.
“A responsabilidade é individual, para além de colectiva. Não podemos continuar a negligenciar à Covid-19 porque é uma doença que mata”, frisou.
Angola tem um registo de 21.108 casos, com 515 óbitos, 19.657 recuperados e 936 activos.
Dos activos, três em estado crítico com ventilação mecânica invasiva, 8 graves, 35 moderados, 17 com sintomas leves e 873 assintomáticos.
Angop