A taxa de letalidade por Covid-19 em Angola continua a subir de forma preocupante a medida que se registam novos casos de infectados onde muitos degeneram-se em mortes, totalizando até agora 19 óbitos.

Os dados divulgados no passado Domingo, mantiveram-se até ontem, segunda-feira sem novos registos. Contudo, no Domingo, 5, a Ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, avançava que o país regista 353 casos positivos e 19 mortes. 

Numa lógica matematicamente proporcional, a taxa de letalidade também cresce. E em com os registos acima já é de 5 porcento.

Assim, por cada 100 angolanos que se infectam 5 podem morrer. Facto que não deixa de ser preocupante. É alta a taxa de letalidade e está evidente uma tendência real do gráfico continuar a subir.

Vejamos, a Nova Zelândia, desde o início da pandemia, em Fevereiro, até ao momento, Julho, este arquipélago do Pacífico Sul, com uma população de cinco milhões de habitantes, registou 1.154 casos confirmados e 22 mortes. Atingido assim uma taxa de letalidade de 1,9% ou seja, por cada 100 neozelandês infectados apenas 1 morre. O que de facto é positivo.

A Nova Zelândia alcançou esta taxa de letalidade com fortes medidas de confinamento e uma equipa multissectorial altamente especializada liderada pela primeira-ministra Jacinda Arden. 

Nos últimos dias, a Nova Zelândia registou 2 casos importados. Nada que não fosse previsto. A Primeira-Ministra Jacinda Ardern explicou que não tinha declarado o país livre do vírus porque “haverá novos casos no futuro”. A situação da Covid-19 neste país está visivelmente controlada.

E se Angola alcançar os 1154 casos de infectados, qual poderá ser a taxa de letalidade? Ou seja, qual poderá ser o registo de casos de mortes nesta altura? É bem provável que a este ritmo, quando atingir os mais de 1000 casos, Angola venha a registar pouco mais de 65 óbitos com uma a subida de pouco mais de 300 porcento. É apenas uma projecção do Correio Digital.

As zonas mais afectadas são Talatona, Viana, Belas, Cazenga e Maianga. Dentre os apelos do Executivo angolano persistem o uso de máscaras, lavar aos mãos e manter o distanciamento físico de modo a cortar a cadeia de transmissão do vírus.