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Credit Suisse perde 62 mil milhões de euros em activos

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A perda dos activos do Credit Suisse atingiram 62,5 mil milhões de euros (61,2 mil milhões de francos) até Março deste ano, devido ao levantamento de depósitos, depois do anúncio da fusão com o banco suíço UBS.

No relatório trimestral deste ano, provavelmente o último da instituição financeira que tem 167 anos antes da fusão com o UBS, o Credit Suisse esclarece que 57 por cento dos levantamentos líquidos em activos correspondeu ao saque de depósitos, tanto na banca universal, como no negócio bancário de activos sob gestão.

O Credit Suisse já tinha contabilizado em 2022, sobretudo nos últimos meses desse ano, uma saída de liquidez no valor de 125.000 milhões de euros (123.200 milhões de francos), o que contribuiu para a enorme crise de confiança, que mais tarde levaria à venda ao banco suíço UBS.

No primeiro trimestre deste ano, o lucro do Credit Suisse ascendeu a 12.432 milhões de francos suíços (12.600 milhões de euros), apesar de o resultado positivo ter sido explicado principalmente pela liquidação das suas obrigações AT1, o que se deveu à medida tomada pelas autoridades suíças justamente para facilitar a sua compra pelo UBS.

Excluindo algumas operações extraordinárias, o Credit Suisse registou até Março um prejuízo ajustado de 1.340 milhões de euros (1.316 milhões de francos).

A liquidação das obrigações AT1 levou muitos detentores destes títulos a apresentarem queixa contra as autoridades suíças pelos prejuízos sofridos, ou a anunciarem a sua intenção de fazê-lo, tanto dentro como fora da Suíça.

Banco suíço UBS

Por outro lado, o  lucro líquido do banco suíço UBS recuou 52 por cento em termos homólogos, para 931 milhões de euros (1.029 milhões de dólares), no primeiro trimestre deste ano, período em que comprou o rival Credit Suisse para o salvar da falência.

Segundo os resultados divulgados ontem, de Janeiro a Março, as receitas do banco ascenderam a 7.900 milhões de euros (8.744 milhões de dólares), um decréscimo de 7 por cento face a igual período de 2022.

As despesas operacionais, por sua vez, subiram 9 por cento para 6.500 milhões de euros (7.210 milhões de dólares), incluindo uma provisão de 600 milhões de euros (665 milhões de dólares) relacionada com litígios nos Estados Unidos.

O UBS indica que, no primeiro trimestre, a sua divisão de gestão global de fortunas atraiu 25.300 milhões de euros (28.000 milhões de dólares) em novos activos, sendo que um quarto desse montante foi recebido “nos últimos 10 dias de Março, já após o anúncio da aquisição do Credit Suisse”.

JA

Editor
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