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Diamantes – Angola factura pouco mais de 1200 milhões de dólares em 2018

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Angola vai contar, até Abril, com mais duas fábricas de lapidação de diamantes, uma em Luanda e outra na Lunda-Sul, esta última estimada em dez milhões de dólares, anunciou ontem a Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam).

O anúncio foi feito pelo presidente do Conselho de Administração da Sodiam na inauguração da Stone Polished Diamonds, a segunda lapidadora aberta em Luanda, a qual precede uma outra projectada para Saurimo para empregar 200 trabalhadores e evoluir para mais de 300, com um investimento de dez milhões de dólares.

Eugénio Bravo da Rosa disse à imprensa que a lapidação se enquadra nos planos institucionais de elevar a capacidade de lapidação, o que, de acordo com as declarações do ministro dos Recursos Minerais e Petróleos, se enquadra numa estratégia de elevação dos níveis de inserção da indústria diamantífera angolana entre os principais produtores da África Austral, nomeadamente a Namíbia, o Botswana e a África do Sul. 

“A ideia da Sodiam, como canal único e órgão público de comercialização, é estar no projecto apenas para dar suporte e contribuir com a venda dos diamantes brutos necessários para garantir a continuidade dessa unidade de lapidação de diamantes”, referiu Eugénio Bravo Rosa.

Receitas das vendas cresceram 11 por cento

A receita bruta da comercialização de diamantes em 2018 em Angola atingiu os 1.223 milhões de dólares, menos dez por cento no volume, mas mais 11 na receita, comparando com 2017, anunciou ontem a Sodiam.

Fernando Amaral, administrador da Sociedade de Comercialização de Diamantes de Angola (Sodiam), falava aos jornalistas depois da apresentação dos resultados da comercialização diamantífera relativa ao quarto trimestre de 2018, numa conferência de imprensa no Ministério dos Recursos Naturais e Petróleos.

Segundo Fernando Amaral, o montante é representativo da venda de 8,4 milhões de quilates de diamantes, oriundos das explorações diamantíferas da Lunda-Sul (89,2 por cento) e da Lunda-Norte (10,8).

Nos últimos três meses de 2018, segundo o administrador da Sodiam, comercializou-se um volume total de 2,5 milhões de quilates, um aumento de 2,00 por cento em relação a idêntico período de 2017.

A receita bruta da comercialização totalizou 381 milhões de dólares, o que representa um aumento de 19 por cento (63,2 milhões de dólares) em relação ao último trimestre de 2017, com o preço médio do quilate a rondar os 152 dólares.

Segundo Fernando Amaral, as perspectivas para 2019 são as previstas no Plano Nacional de Desenvolvimento (PDN) 2018/2022 – a meta de produção de 13 milhões de quilates anuais -, “pelo que há uma grande evolução a concretizar pelo caminho”.

Para o administrador da Sodiam, a evolução passa, em primeiro lugar, por optimizar o que existe actualmente em termos de produção, bem como por fazer novas descobertas e pôr novas minas a funcionar. 

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