Segundo o SIC, trata-se um cidadão de nacionalidade portuguesa, de 52 anos, que responde pelo nome de Carlos Manuel Sousa Alves, que, por gula de lucro fácil, pretendia ludibriar os consumidores angolanos, adulterando as datas dos produtos impróprios para o consumo humano, com clara intenção de colocar em risco à saúde pública.

De acordo com o informe, as 9.760 caixas de sumo “Froote”, sendo 8.843 de 1x6lt e 917 de 1×27 (200 ml), produzidas numa unidade fabril denominada “Future Group Industrial, SA“, apresentavam datas de validade vencidas desde os meses de Janeiro, Fevereiro, Maio e Julho.

“A apreensão é resultado de uma denúncia pública feita por um vídeo posto a circular nas redes sociais, sobre a existência de uma fábrica onde procediam à lavagem das datas de validade do sumo de marca Froote para a sua posterior adulteração”, salienta a nota. No local, o SIC, através da sua Direcção Central de Combate aos Crimes Económicos e contra a Saúde Pública, comprovaram a caducidade do produto, existindo fortes suspeitas de parte desse lote ter sido já colocado no mercado de consumo.

Os produtos apreendidos estão avaliados em quase 20 milhões de kwanzas. “Todavia, o SIC reitera o seu apelo aos cidadãos para a denúncia permanente e oportuna desses tipos de crimes, de modos a prevenir-se acções que ponham em causa a segurança alimentar”, apelou o SIC.

Na sequência dos factos foi detido o cidadão português, representante da empresa, “que será presente ao Ministério Público para ulteriores trâmites processuais, enquanto prosseguem acções para o esclarecimento total deste crime”, rematou o informe.

Imparcial Press