“Após três anos e meio, a nossa fantástica Sarah Sanders vai deixar a Casa Branca.” Foi assim que Donald Trump anunciou que a responsável pela imprensa iria deixar o cargo já no final do mês.

No Twitter (onde mais?), o Presidente norte-americano confirmou esta quinta-feira a alteração na equipa e explicou que Sanders vai regressar ao Arkansas, “vai voltar a casa”.

Em jeito de despedida, Trump deixa àquela que foi uma das aliadas que mais ferozmente o defendeu durantes as várias polémicas que têm abalado o mandato um desejo (ou uma sugestão): “espero que concorra a Governadora do Arkansas, seria fantástica. Sarah, obrigado pelo trabalho bem feito”.

Pouco depois, também pelo Twitter, Sander agradeceu a oportunidade de servir os EUA e despediu-se dando a entender que vai regressar ao Arkansas para dedicar mais tempo à família e aos filhos. “O trabalho mais importante que alguma vez terei é ser mãe dos meus filhos e é tempo de regressarmos a casa.”

De acordo com o jornal norte-americano “The New York Times”, Sanders informou a sua equipa que iria deixar o cargo uma hora antes de Trump fazer o anúncio no Twitter.

Sarah Sanders acompanhou Donald Trump desde os tempos da campanha eleitoral. Ainda um pouco nos bastidores, chegou à Casa Branca como adjunta do então porta-voz Sean Spicer. Quando este renunciou ao cargo – só exerceu funções durante seis meses -, Sanders assumiu a relação entre jornalistas e a Casa Branca.

Desde a sua chegada que os tradicionais briefings diários da administração norte-americana deixaram de cumprir o seu desígnio, e já não se realizaram todos os dias. A medida foi o quebrar da tradição na Casa Branca. Há 94 dias – as contabilização é feita pelo “New York Times” – que não há um briefing diário.

Por agora, ainda não se sabe quem a vai suceder. No entanto, o escolhido, à partida, vai ter de lidar com a campanha para a reeleição de Donald Trump.

Expresso/CD