Depois de ter encerrado o mês de novembro com a pior queda mensal desde 2009, a nota verde estende esta manhã as perdas.
O índice dólar da Bloomberg, que compara à força da moeda norte-americana contra dez divisas rivais, caía 0,4% nas primeiras horas de quinta-feira, depois de ter tido uma queda mensal de 4,8% maior em mais de uma década.
Em concreto, o euro avança sobre o dólar 0,25% para 1,0432 dólares. A libra esterlina sobe 0,57% para 1,2127 dólares. Já o iene japonês escala 1,12% para 0,0073 dólares.
A nota verde está a ser penalizada pela sinalização do abrandamento da subida das taxas de juro pela Fed, com os analistas a estimarem que a inflação nos Estados Unidos possa já ter atingido o seu pico e que o dólar perderá força a partir de agora.
No mês passado, foram vários os investidores que apostaram contra a divisa, no maior “short” visto em quase um ano e meio.
Ouro estável acima da barreira dos 1 700 dólares
A negociação do ouro mantém-se firme acima da barreira psicológica dos 1 700 dólares a onça. O metal precioso foi beneficiado pelas palavras de Jerome Powell que sinalizou um abrandamento na subida das taxas de juro pela Fed.
O ouro somou um ganho mensal de 8% em novembro, assente na perspetiva de uma política monetária menos apertada daqui para a frente, o que trouxe perdas para o dólar e aos juros da dívida norte-americana.
Esta manhã, o ouro somava 0,5% para os 1 777,35 dólares a onça. Prata, platina e paládio seguem a tendência de ganhos.
“Os pressupostos do ouro mudaram e voltámos a um território ‘bullish’, depois do ativo ter quebrado de forma convincente a barreira dos 1 680 dólares, estando a negociar acima dos 1 700″, indicou Brian Lan, managing director da GoldSilver Central.
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