A renomada investidora e empresária camaronesa, Eunice Ajim, desfez os 10 mitos muitos propalados quando o assunto prende-se com investimento em África, desafiando equívocos e esclarecendo o potencial do continente.
- Segundo a empresária, o rápido crescimento econômico de África, estabilidade política, mão de obra qualificada e diversos sectores além dos recursos naturais apresentam perspectivas de investimento atraentes.
No mundo dos negócios africanos, poucos nomes brilham tanto quanto Eunice Ajim. Como uma empreendedora e investidora líder, Ajim revolucionou o cenário de investimento africano, por desafiar a sabedoria convencional e desmistificando os mitos que cercam as oportunidades no continente berço.
Num de seus tweets recentes, Eunice esclareceu dez mitos comuns sobre as oportunidades de investimento na África. Segundo ela, as economias prósperas de África, a estabilidade política, a força de trabalho jovem, a melhoria da infraestrutura e o cenário de negócios em evolução o tornam um destino atraente para investidores exigentes que buscam novas fronteiras.
À medida que África continua a crescer como uma potência econômica global, é essencial dissipar os mitos e abraçar as inúmeras possibilidades do continente, sob a orientação de empreendedores visionários como Eunice Ajim.
Vamos mergulhar nos dez mitos destacados por Ajim e obter uma compreensão mais profunda das realidades.
Mito 1: África é um continente subdesenvolvido: Ao contrário da crença popular, África abriga algumas das economias de crescimento mais veloz do mundo. As taxas de urbanização estão a aumentar e a tecnologia está a transformar rapidamente o continente por meio do surgimento de startups de sucesso. Além disso, o comércio intra-africano deverá crescer significativamente, tornando África num destino de investimento atraente.
Mito 2: A instabilidade política é desenfreada em África: Embora existam bolsões de instabilidade, a maioria dos países africanos possui ambientes políticos estáveis. Dois terços das nações africanas abraçaram a democracia e as transferências pacíficas de poder tornaram-se cada vez mais prevalentes na última década. Esses desenvolvimentos positivos criam um ambiente propício para investimentos de longo prazo.
Mito 3: África é um país: A África compreende 54 nações únicas e independentes, cada uma com sua própria economia, cultura e idioma distintos. É essencial reconhecer a diversidade existente no continente e compreender as oportunidades e desafios específicos apresentados por cada país.
Mito 4: África só é adequada para recursos naturais: Embora África seja realmente rica em recursos naturais, ela também abriga uma classe média crescente com poder de consumo cada vez maior. Os sectores de serviços, manufactura e tecnologia estão a experimentar um crescimento notável, por apresentar uma gama diversificada de possibilidades de investimento além das indústrias tradicionais baseadas em recursos.
Mito 5: África é muito arriscada para se investir: O risco é inerente a todos os mercados globais e a África não é excepção. No entanto, as economias africanas tornaram-se mais abertas do que nunca, atraindo investidores nacionais e internacionais. Práticas aprimoradas de mitigação de risco, juntamente com políticas que promovem a integração e o crescimento regional, contribuem para um clima de investimento mais favorável.
Mito 7: África carece de mão de obra qualificada: África possui uma força de trabalho jovem e crescente. Vários países africanos têm uma classificação elevada no Índice de Capital Humano do Fórum Econômico Mundial, refletindo a disponibilidade de mão de obra qualificada. Além disso, a África está a caminho de ter a maior população em idade activa do mundo, destacando o potencial do continente como fonte de talentos qualificados.
Mito 8: A infraestrutura em África é inadequada: Embora o desenvolvimento de infraestrutura continue a ser uma necessidade, um progresso significativo foi feito na melhoria de estradas e aeroportos em todo o continente. Soluções inovadoras, como dinheiro móvel, mini-redes e serviços de compartilhamento de viagens, estão abordando os desafios de infraestrutura e criando oportunidades de investimento.
Mito 9: África só recebe ajuda: Embora a ajuda continue a desempenhar um papel importante no desenvolvimento de África, o investimento privado e o comércio estão a impulsionar cada vez mais o crescimento econômico. Os modelos de negócios sustentáveis estão a substituir as abordagens tradicionais centradas na ajuda, proporcionando um futuro mais autossuficiente e próspero para o continente.
Mito 10: África não é para todos: Investir em África requer uma abordagem personalizada que se alinhe com os objectivos de investimento individuais e a tolerância ao risco. Embora possa não ser adequado para todos, considerar África como parte de um portefólio diversificado pode oferecer vantagens únicas e retornos potenciais.
BI