A licença de publicação da Forbes foi adquirida pela Emerald Europe, uma subsidiária do Emerald Group, holding de investimentos detida pelo advogado e empresário angolano, N’Gunu Tiny. A licença pertencia, até agora, à Zap, de Isabel dos Santos.
O Emerald Group, detido pelo empresário angolano N’Gunu Tiny, adquiriu a licença da Forbes Portugal e vai lançar a Forbes África Lusófona.
A operação, anunciada esta quinta-feira, 25 de março, foi feita através da subsidiária Emerald Europe, a qual detém 30% do jornal digital Polígrafo.
A Emerald passa assim a deter a licença da revista norte-americana para Portugal, Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique e São Tomé Príncipe, o que se traduz numa aposta forte no mercado da lusofonia.
Estas licenças eram detidas, até agora à Zap, operadora de televisão angolana controlada por Isabel dos Santos.
O contrato estava em vigor até final de 2022 mas a Zap solicitou à Forbes Internacional a antecipação do fim do mesmo.
“Acreditamos no potencial da Forbes enquanto título de referência no mundo empresarial para promover a língua portuguesa.”
“É um forte activo socioeconómico e cultural que será, por isso, potenciado pelas novas tecnologias de informação e por um reforço na actual na linha editorial do título” explica em comunicado Raúl Bragança Neto, administrador executivo da Emerald Europe.
Devido à pandemia de covid-19, a edição da Forbes Portugal irá manter a periodicidade bimestral.
Já a Forbes Angola vai desaparecer, dando lugar à Forbes África Lusófona, que irá também para as bancas de dois em dois meses.
Este título, segundo o comunicado que dá conta deste licenciamento, “trará uma nova dinâmica ao mercado dos países africanos de língua portuguesa com foco na informação local, nos fazedores e nas empresas que fazem a diferença no continente, estabelecendo pontes e sinergias para um futuro melhor e mais inspirados”.
As duas edições serão lideradas por por Nilza Rodrigues que até agora tinha a direção executiva da Forbes Portugal.