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Empresas devem 20 mil milhões ao Fundo de Garantia

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O Fundo de Garantia de Crédito (FGC) concedeu garantias de crédito, no âmbito do extinto Programa Angola Investe a 150 empresas, 40% das quais não resultou conforme esperado e representam uma cifra de cerca de 20 mil milhões de kwanzas por recuperar.

Segundo o administrador Executivo Eduardo Mohamed, para o efeito e no quadro da recuperação dos activos ligados aos sectores da Agricultura, Indústria e Pescas, o Fundo de Garantia tem traçado um programa de três anos para o pagamento dos accionados dos bancos comerciais.

“Vamos primeiro pagar os accionamentos dos bancos e depois recuperar de forma conjunta com a banca  e usarmos a plataforma da BODIVA para voltarmos a capitalizar e recapitalizar mais empresas e torná-las ainda mais viáveis”, referiu.

Acordo com a BODIVA

Um memorando de entendimento entre o Fundo de Garantia de Crédito (FGC) e a Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) foi assinado, ontem, em Luanda, e vai beneficiar as Pequenas e Médias Empresas com um montante de cinco milhões de dólares, com a cobertura de risco de até 75 por cento, de acordo com o administrador para Negócios do FGC.

O FGC vai emitir garantias públicas a favor das entidades que venham a emitir obrigações clássicas e obrigações sustentáveis  por via do mercado de capitais, sendo que as partes vão, igualmente, realizar acções de capacitação dos gestores das empresas associados às PME, sobre o financiamento por via do mercado de capitais e boas práticas de governação corporativa.          

A administradora Executiva da Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) Cristina Lourenço avançou que a instituição está dividida por vários segmentos de mercado, tendo o segmento de pensões, de agregações em mercado de bolsa e em mercado de balcão. O segmento de PME, que foi lançado em Outubro do ano passado, disse, veio para flexibilizar aquilo que são os requisitos de admissão das PME para o mercado no sentido de terem a possibilidade de emitir acções e obrigações.

“Vamos encaminhá-las como temos feito não só com as PME como também o fazemos com as grandes empresas, encaminhá-las e explicar aquilo que são os requisitos de admissão para a BODIVA e encaminhá-las  para os intermediários financeiros que ajudam na preparação para emissão”.

JA

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