Os empréstimos chineses concedidos a África, entre 2000 e 2022, estão estimados em 170 mil milhões de dólares, de uma parceria que envolve 39 entidades financiadoras e 1.243 acordos assinados com 49 governos e sete instituições regionais.
A informação, avançada pela Lusa, cita a base de dados “CLA Database”, iniciada em 2007, e que usa várias fontes para contabilizar os respectivos valores.
Vale referir que a China é o maior país em desenvolvimento no mundo. Já África é o continente com o maior número de países em desenvolvimento.
É por esse caminho que a relação económica China-África se desenvolveu, rapidamente, nas últimas duas décadas. Dados estimam que a China aumentou o investimento em África nas últimas quatro décadas. Os fluxos aumentaram de 75 milhões de dólares (2003) para cinco mil milhões (2021).
Sobre os empréstimos da China a Angola, os mesmos surgem contabilizados numa fasquia de 45 mil milhões de dólares, isso desde o início de 2000. O montante representa um quarto do montante concedido pela China a África neste período. De acordo com a publicação, estão em causa apenas os contratos e não desembolsos, reembolsos ou incumprimentos.
Angola contratualizou 258 empréstimos, somando 45 mil milhões de dólares, o que representa mais de um quarto (26,5 por cento) do total emprestado pela China a África, tendo o mais recente sido atribuído no ano passado pela empresa estatal de defesa para a tecnologia aérea (CATIC).
Esta base de dados apresenta apenas o valor dos empréstimos contratualizados, que não são equivalentes à dívida total, já que contemplam apenas os contratos e não os desembolsos, reembolsos ou incumprimentos.
JA