Grossistas vão ser transferidos para novos armazéns e terão isenção de três meses de pagamento de renda. Encerramento de estabelecimentos desempregou pelo menos 3.500 jovens.
Um mês depois do encerramento de mais de 300 armazéns que se dedicavam à comercialização de produtos a grosso e a retalho em vários pontos da capital, o Governo da Província de Luanda (GPL) garante já ter disponíveis 200 novos estabelecimentos distribuídos pelos municípios de Cacucaco, Viana e Cazenga, para albergarem os grossistas antes instalados no perímetro urbano.
Em declarações ao NJ, o director do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do GPL, Wilson dos Santos, explica que, após a conclusão do processo de transferências iniciado na semana passada, os comerciantes terão isenção de pagamento da renda dos imóveis durante um período de três meses.
Os referidos estabelecimentos, foram construídos por parceiros privados do GPL, com o intuito de receberem os comerciantes que realizam comércio a grosso nas zonas da Gajajeira, no São Paulo, Hoji-ya-Henda, Pedrinha, Congolenses e em toda a extensão da Avenida Ngola Kiluanje. Para além dos espaços comerciais, os parceiros trabalham na construção dos Shoppings Nova Era e do Povo, com capacidade para albergar 300 armazéns cada.
O encerramento dos armazéns, levado a cabo pelo GPL, faz parte da estratégia sobre o reordenamento do comércio, que começou a ser desenvolvida em Dezembro de 2022. No total, foram fechados cerca de 400 estabelecimentos, dos quais 200 de venda a grosso e mais de 190 retalhistas.
JA