Países e companhias aéreas anunciam o lançamento do “passaporte sanitário” que contém informações sobre a saúde de cada viajante e seu respectivo histórico de exames e vacinas
À medida que a vacinação avança pelo mundo, os países tendem a relaxar as restrições à entrada de estrangeiros e o sector de viagens vai se retomando a sua termodinâmica.
Mas como as autoridades migratórias vão verificar e comprovar se os viajantes estão devidamente imunizados?
Pensando nisso, a União Europeia está a criar o um “passaporte sanitário” que permite que cidadãos europeus que já foram imunizados viagem pelo bloco livremente. O governo da China monitora o deslocamento de pessoas com um passaporte regional.
A International Air Transport Association (Iata), entidade que congrega as principais companhias aéreas do mundo, criou o Travel Pass – um aplicativo onde os viajantes podem arquivar os seus comprovantes de vacinação e os resultados de seus exames PCR, desde que realizados em laboratórios parceiros.
Algumas companhias aéreas (como Swiss, Singapore, Emirates, Iberia, Korean e Qatar) já estão testando a adoção do Travel Pass da Iata como um documento oficial na hora de fazer o check-in de seus passageiros.
No “novo normal”, esses e outros passaportes sanitários serão essenciais para quem pretende fazer viagens internacionais.
O foco do documento vai ser informar se a pessoa foi vacinada e com qual imunizante, mas pode reunir também todo o histórico de saúde. Pode atestar que você já teve ou não Covid-19, se fez testes e quando foram feitos, quais os resultados, o tipo [PCR ou de anticorpos] e em qual instituição.
A ideia não é nova e foi adoptada para outra doença muito antes da pandemia, a febre amarela.
Viajantes de algumas partes do mundo precisam se vacinar antes de chegar ao local de destino, ou quando fazem escala em algum país que exige a vacina, e precisam apresentar um comprovante internacional de vacinação para as autoridades locais.