Em Julho de 2023 o resgate da dívida titulada fixou-se em pelos menos 138,4 contra 312,4 mil milhões Kz, uma redução de quase 173,9 mil milhões Kz (56%) face ao mesmo mês de 2022.
O montante do resgate da dívida pública titulada situou-se em quase 138,4 mil milhões de Kwanzas no mês de Julho de 2023; menos 173,9 mil milhões Kz face ao período homólogo, segundo cálculos com base nos dados divulgados pelo Banco Nacional de Angola (BNA).
Os dados do banco central também permitem aferir que aproximadamente 85,4% (pelo menos 118,2 mil milhões Kz) do resgate da dívida titulada, no sétimo mês do presente exercício económico, é referente a obrigações do tesouro (OT) e 14,6% (quase 20,2 mil milhões Kz) a bilhetes do tesouro (BT).
Em Julho do ano passado, o pagamento parcial ou total da dívida titulada era de quase 312,4 mil milhões Kz. As OT tiveram um peso de 69,5% (216,9 mil milhões Kz) sobre o montante total, ao passo que os BT 30,5% (95,4 mil milhões Kz).
O resgate da dívida, afirma Gabriel dos Santos, economista, demonstra o comprometimento do Estado em cumprir com as obrigações financeiras, o que pode ser vantajoso em caso de solicitação de futuros empréstimos ou “a lidar com as instituições financeiras locais ou internacionais”.
O pagamento parcial ou total da dívida, continuou, também proporciona um alívio financeiro, pois o Estado terá mais recursos para investimentos e despesas correntes.
“O regate da dívida é de extrema importância tanto para o Estado como os credores. Ajuda a criar um ambiente financeiro seguro e estável, fortalece relacionamentos e promove a responsabilidade financeira”, disse o economista.
Acrescentou que pagar ou quitar uma obrigação financeira é essencial para manter um bom histórico de crédito, pois permite a obtenção de empréstimos no mercado interno ou externo com condições favoráveis.
E & M