O Banco Central da Etiópia proibiu a utilização de moeda estrangeira nas transacções locais e reduziu de 90 para 30 o número de dias em que os residentes que regressam ao país podem deter moeda estrangeira.
A directiva do Banco Central obriga os emigrantes etíopes que permaneçam mais de três meses a depositar a moeda estrangeira numa conta poupança.
Estas medidas fazem parte de uma directiva de 5 de Setembro, que estabelece os limites de Birr (a moeda nacional) e de moeda estrangeira que os viajantes nacionais e estrangeiros podem transportar por viagem, com o objectivo de estancar a sangria das reservas internacionais.
A directiva do banco central obriga os emigrantes etíopes que visitem o país a depositar a moeda estrangeira numa conta poupança se permanecerem mais de três meses. Já o montante que os nacionais podem levar, sem preencher uma declaração alfandegária aumenta de 1 000 para 4 000 USD.
Para os cidadãos estrangeiros o limite sobe para os 10 mil USD, ou equivalente noutra moeda estrangeira, quando a quantia a que estavam obrigados a declarar antes era de 3 000 USD.
Estão dispensados desta obrigatoriedade o pessoal das embaixadas ou trabalhadores temporários de instituições estrangeiras que desenvolvam trabalho no país ou que participem em eventos, desde que tenham documentos que comprovem as respectivas entidades patronais.
Quanto à moeda nacional, a directiva limita a 3 000 birr o montante máximo que cada pessoa pode ter na sua posse quando sai e entra no país. Quem se desloque ao Djibouti pode levar 10 mil birr por viagem, já os residentes nos países vizinhos podem entrar na Etiópia com 500 USD, desde que os declarem na fronteira e sejam portadores da declaração no território nacional.
No último mês intensificaram-se os esforços das Nações Unidas e da União Europeia para cessar os confrontos, que além do número de vítimas, deslocados e fome, ameaçam o futuro da Etiópia.
Expansão