O antigo ministro das finanças, José Pedro de Morais Júnior,  quer repatriar parte da fortuna acumulada durante o tempo que exerceu cargos públicos.

Zé Pedro de Morais predispos-se  a dar cavaco as rogatórias do  Presidente da República, João Manuel Gonçalves Lourenço.

Afinal, já é música que o novo PR tem quase sempre encorajado os cidadãos nacionais a repatriarem, pacificamente, os “seus fundos” depositados em bancos estrangeiros, sob pena da recuperação compulsiva pelo Estado e consequente procedimento judicial contra os faltosos.

Segundo certa imprensa, “Zé” Pedro de Morais Júnior é de opinião que os fundos não sejam repatriados em valor monetário, dado que seria desvantajoso devido a desvalorização da moeda angolana, o que equivaleria uma tremenda perda.

Para Pedro de Morais seria melhor aplicar os fundos na aquisição de material e equipamento agrícola que por sua vez levaria a Angola para a sua utilização num projecto agrícola na província do Kwanza-Sul.

Pedro de Morais é geralmente citado como tendo acumulado uma das maiores fortunas de Angola na casa dos dois mil milhões de dólares adquiridos ao tempo da imoralidade e da promiscuidade que caracterizavam  os governos do ex-Presidente Eduardo dos Santos, onde o mesmo serviu como ministro das finanças e governador do BNA.

Pedro de Morais tem interesses na banca (BANC, BNI, banco Keve e exterior do país), empresas de seguros (Global Seguros), jogo de sorteios como totoloto (FININGEST) e casino.

O ex governador do BNA é proprietário de Fazenda, rede de escolas, hotéis e etc. Os seus interesses se cruzam também com a Coca-Cola Bottling Luanda.

Diz-se mesmo que Pedro de Morais domina como ninguém a negociata da dívida pública que tem como panaceia o MINFIN . É protegido pela então burguesia que detinha o poder por estar em posse de documentos que se um dia revelados comprometeriam nomes de gente do topo ou que um dia já lá estiveram.