O réu Norberto Garcia, ex-director da extinta Unidade Técnica para o Investimento Privado (UTIP) começa a ser ouvido hoje pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal Supremo, que julga o caso da “Burla Tailandesa”, em que o Estado angolano seria supostamente burlado em 50 mil milhões de dólares.
A audição de Norberto Garcia está a ser aguardada com bastante expectativa, pelo cargo que exercia quando se deram os factos alegados pela acusação.
Sendo um dos quatro angolanos arrolados no processo, Norberto Garcia é acusado pelo Ministério Público de ter cometido os crimes de falsificação de documentos, burla por defraudação, associação de malfeitores e branqueamento de capitais.
Ontem, o tribunal terminou a audição à ré Celeste de Brito. A ré respondeu à perguntas do colégio de juízes, do Ministério Público e dos advogados, quer de acusação, quer de defesa. O interrogatório durou mais de seis horas.
JA