A antiga presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP), Diezani Alison-Madueke, de 63 anos, foi, ontem, formalmente acusada de corrupção quando fez parte do Governo da Nigéria pela Agência Nacional do Crime (NCA) britânica.
A NCA suspeita que a antiga ministra dos Petróleos da Nigéria aceitou subornos durante o período em que esteve em funções, entre 2010 e 2015, “em troca de contratos de petróleo e gás no valor de milhões de libras”, refere em comunicado citado pela Efe.
A ex-política é acusada de ter beneficiado de, pelo menos, 117 mil euros em dinheiro, carros com motorista, voos em jatos privados, férias de luxo para si e para a família, uso de várias residências em Londres, bem como o pagamento de mobiliário, obras de renovação, empregados domésticos, propinas de escolas privadas e presentes de marcas de luxo, como joias Cartier e artigos Louis Vuitton.
Alison-Madueke, reside em Londres e deve comparecer em audiência no tribunal a 2 de Outubro. A nigeriana foi a primeira mulher a presidir à OPEP e foi ministra dos Petróleos entre 2010 e 2015, durante a presidência de Goodluck Jonathan.
JA