A exiguidade de financiamento do Orçamento Geral do Estado (OGE) na agricultura é a causa do deficiente desempenho do sector.
A informação consta do “Relatório Económico de Angola 2021” do Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (UCAN).
“Ao longo dos anos tem sido uma constante a denúncia sobre a exiguidade das verbas atribuídas pelo OGE ao sector da agricultura, o que explica o deficiente desempenho do sector”, refere o relatório.
Nos últimos três anos (2020, 2021 e 2022), as percentagens foram de 1,6%, 1,3% e 1,7%, respectivamente.
Entretanto, em 2007 essas verbas representavam 2% do total do OGE e um valor de 584 milhões de dólares, e a partir daí ficaram sempre abaixo dessa percentagem e desse número, com excepção de 2013, quando atingiram os 743 milhões de dólares, que representaram apenas 1,1% do total.
As percentagens de execução desses orçamentos variaram entre 37% em 2009 e 100% em 2012, ano que, tal como já acontecera em 2008 (94%), coincidiu com a realização de eleições, revela o estudo.
Economia e Mercado