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Florbela Malaquias reeleita no PHA

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Com 90,2% dos votos, Florbela Malaquias foi reeleita presidente do Partido Humanista de Angola (PHA), durante a I Convenção Nacional Ordinária, realizada em Luanda.

A sua recondução, embora expressiva, ocorre num contexto de crescente contestação interna, incluindo denúncias de alegado desvio de fundos e um processo de destituição em curso no Tribunal Constitucional.

A presidente do Partido Humanista de Angola (PHA), Florbela Malaquias, foi reeleita sábado passado, durante a primeira Convenção Nacional Ordinária do partido, com 286 votos a favor, equivalentes a 90,2% do total, num universo em que se registaram 19 votos brancos e 12 abstenções.

O conclave, realizado sob o lema “Consolidando a Democracia Interna”, serviu para reforçar o posicionamento institucional do partido e apontar os caminhos estratégicos rumo às próximas disputas eleitorais.

Em declarações à imprensa, Florbela Malaquias destacou que a sua reeleição representa um “voto de confiança” e um compromisso renovado com os ideais humanistas, assegurando que a nova etapa será marcada por maior consolidação da estrutura partidária em todo o território nacional.

“Trata-se de um voto de confiança que impõe novas metas e responsabilidades”, declarou, salientando o impacto logístico da recente reorganização administrativa que aumentou o número de províncias de 18 para 21.

Actualmente, o PHA conta com apenas dois deputados no Parlamento, o que, segundo a líder reeleita, limita significativamente o financiamento público da formação política, tornando a sustentação logística e territorial um desafio contínuo.

Florbela Malaquias reforçou ainda o compromisso com a valorização da mulher e com a luta contra a desumanização social, pilares centrais da ideologia humanista que orienta o partido.

CONTEXTO POLÍTICO E TENSÕES INTERNAS

Apesar da votação expressiva, a reeleição de Florbela Malaquias acontece sob o peso de graves acusações. Uma ala interna do partido submeteu ao Tribunal Constitucional um processo de destituição, alegando má gestão e desvio de fundos partidários, com base num inquérito interno que apurou irregularidades atribuídas à presidente reeleita.

Embora não tenha abordado directamente essas denúncias durante o conclave, a tensão interna foi perceptível, tornando o processo de reeleição tão político quanto simbólico. O ambiente no seio do PHA sugere que a estabilidade interna poderá ser posta à prova nos próximos meses.

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