Um grupo de funcionários da empresa Transportes Colectivos Urbanos de Luanda (TCUL) paralisou, nesta segunda-feira, 11, em Luanda, a frota de mais de 100 autocarros, na Avenida Deolinda Rodrigues, por descontentamento da situação laboral.
Foi na base da empresa, situada no KM 18, no município de Viana, onde um número significativo de funcionários daquela empresa pública de transporte de passageiros de Luanda, colocou-se nas primeiras horas de ontem, no interior dos veículos, à saída base, para as carreiras, removendo as chaves da ignição como forma de impedir a movimentação dos veículos.
O acto criou, de acordo com uma nota de Imprensa, constrangimento à circulação automóvel. O comunicado refere que no “dia 11 de Setembro de 2023, nas primeiras horas do dia, registámos um constrangimento na saída de viaturas para as carreiras, devido a um acto de sabotagem protagonizado por alguns colaboradores, que bloquearam a saída do parque e portão principal das nossas instalações com autocarros, retirando e levando consigo as chaves de mais de cem (100) autocarros”.
Por esta razão “foi possível colocar nas carreiras, 83 viaturas das mais de cem que constituem o número diário ao serviço da população”, justifica.
Entretanto, no comunicado a TCUL garante que acto descrito “como sabotagem, protagonizado na maior empresa de transporte urbano regular de passageiros do país, não pode ser associado a um acto de greve, porquanto todos os motoristas e cobradores compareceram pontualmente no local de trabalho”.
Assegura, por outro lado, que o assunto já está sob investigação pelo Comando Municipal do SIC de Viana, e pelos resultados preliminares conseguiu-se identificar dois colaboradores que participaram neste acto.
“Por último, o Conselho de Administração da TCUL, apela aos seus trabalhadores a se absterem de participarem neste tipo de actos e a denunciarem os infractores que com as suas acções prejudicam todo um serviço de transporte público à população”, finaliza o documento datado de 11 de Setembro de 2023.
JA