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General Nunda citado no caso de burla de USD 50 milhões

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Altos dirigentes angolanos, entre governantes e partidários são citados como guardiões dos cidadãos expatriados, da República da Tailândia, detidos pelo SIC no Sábado, 3, numa das unidades hoteleiras de Luanda, sob suspeita de burla e falsificação de documentos.

 
Fontes deste jornal informam que os cidadãos expatriados, de nacionalidade tailandesa e um subchefe do Gabinete de intercâmbio da Polícia Nacional, já detidos pela Polícia Nacional, tiveram o apoio total de individualidades influentes na manobra administrativa do País, mormente o General do Exercito e chefe estado-maior, Sachipengo Nunda.
Norberto Garcia, recentemente promovido a secretário para informação do “Bureau” Político do MPLA, Dino Matross, actual secretário das relações exteriores do Partido dos Camaradas, o ,General das FAA reformado, José Arsénio Manuel, antigo logístico das FAA e sócio do projecto habitacional “Jardim de Rosas”, sito na zona da Camama, em Luanda e Belarmino Van-Dúnem, Director do APIEX.

Relativamente ao chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Geraldo Sachipengo Nunda, informações postas a circular dão conta que foi esta semana convocado na Casa de Segurança da Presidência da República,  para esclarecimentos do seu interesse dando azo a relatos  sobre  um eventual afastamento do cargo que ocupa.  

 O general Geraldo Sachipengo Nunda e um outro oficial reformado José Arsénio Manuel são citados como as figuras que terão tido contactos  oficiais com a  referida rede.

A  rede de burladores foi esta semana detida em Luanda. Porém, o general Geraldo Sachipengo Nunda e José Arsénio Manuel poderão vir a ser testemunhas do caso. Afinal,  foram as figuras do exercito que deram cara na negociata envolvendo uma alegada cooperativa das FAA.

Oriundo das extintas FALA, da UNITA, o general Geraldo Sachipengo Nunda esteve desde Fevereiro de 2001, como Chefe de Estado Maior General Adjunto das FAA e em 2010, passou a titular do cargo.

Na historia das FAA, o general Nunda foi o único CEMGFAA com menos poderes. Meses antes de ser nomeado, para o actual cargo, o antigo Presidente JES retirou alguns poderes da figura do CEMGFAA e transferiu para o então ministro da Defesa Nacional, Candido Van-dúnem.

Na altura, este esvaziamento de poderes deu lugares a interpretações de que mais que uma “justa promoção” a nomeação do general Nunda foi uma medida do regime destinada a publicitar a imagem do  ex-  Presidente José Eduardo dos Santos (JES) como uma “figura de inclusão e que não olha para origem partidária dos quadros”.

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