Altos dirigentes angolanos, entre governantes e partidários são citados como guardiões dos cidadãos expatriados, da República da Tailândia, detidos pelo SIC no Sábado, 3, numa das unidades hoteleiras de Luanda, sob suspeita de burla e falsificação de documentos.
Relativamente ao chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas Angolanas (FAA), general Geraldo Sachipengo Nunda, informações postas a circular dão conta que foi esta semana convocado na Casa de Segurança da Presidência da República, para esclarecimentos do seu interesse dando azo a relatos sobre um eventual afastamento do cargo que ocupa.
O general Geraldo Sachipengo Nunda e um outro oficial reformado José Arsénio Manuel são citados como as figuras que terão tido contactos oficiais com a referida rede.
A rede de burladores foi esta semana detida em Luanda. Porém, o general Geraldo Sachipengo Nunda e José Arsénio Manuel poderão vir a ser testemunhas do caso. Afinal, foram as figuras do exercito que deram cara na negociata envolvendo uma alegada cooperativa das FAA.
Oriundo das extintas FALA, da UNITA, o general Geraldo Sachipengo Nunda esteve desde Fevereiro de 2001, como Chefe de Estado Maior General Adjunto das FAA e em 2010, passou a titular do cargo.
Na historia das FAA, o general Nunda foi o único CEMGFAA com menos poderes. Meses antes de ser nomeado, para o actual cargo, o antigo Presidente JES retirou alguns poderes da figura do CEMGFAA e transferiu para o então ministro da Defesa Nacional, Candido Van-dúnem.