O Corredor Ferroviário do Lobito estende-se, em Angola, por quase 1.300 km passando pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico, e continua depois por 400 km na República Democrática do Congo até Kolwezi, o coração do Copperbelt,na Zâmbia.
Pelo Governo angolano rubricou o ministro dos Transportes, Ricardo de Abreu, enquanto pelo consórcio Lobito Atlantic Railway assinaram os representantes da Trafigura, Julian Roland, da Mota Engil, Carlos Mota Santos, e da Vecturis, Eric Welfare, na presença dos Presidentes de Angola, Zâmbia e da RD Congo.
O consórcio Lobito Atlantic Railway constituído pelas empresas Trafigura(especializada na indústria global de commodities), Mota-Engil (empresa internacional de construção) e a Vecturis ( uma operadora ferroviária independente), foi o vencedor do concurso internacional no dia 4 de Novembro de 2022 e vai gerir o Corredor do Lobito durante 30 anos.Neste sentido, a Lobito Atlantic Railway tem sob sua responsabilidade, a transportação das cargas pesadas bem como a manutenção das infra-estruturas do Caminho-de-Ferro de Benguela (CFB).
O investimento a realizar incluiu a aquisição de 1.555 vagões e 35 locomotivas apenas para o lado angolano do corredor. No total, o consórcio planeia investir 455 milhões USD em Angola e até 100 milhões USD na República Democrática do Congo, havendo potencial para a realização de investimentos adicionais no futuro, à medida que for explorada a oportunidade de estender o Corredor na Zâmbia, para alargar substancialmente os seus benefícios a toda a região.
O Corredor Ferroviário do Lobito estende-se, em Angola, por quase 1.300 km passando pelas províncias de Benguela, Huambo, Bié e Moxico, e continua depois por 400 km na República Democrática do Congo até Kolwezi, o coração do Copperbelt,na Zâmbia, estando igualmente ligado à extensa rede ferroviária administrada pela Sociedade Ferroviária Nacional do Congo (SNCC).
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