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Grupo chinês “garimpava” criptomoedas com tecnologia de ponta camuflada em fábrica de tijolos

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Sete cidadãos de nacionalidade chinesa foram detidos pelo Serviço de Investigação Criminal no Kwanza-Norte (SIC), por mineração de criptomoedas, nos municípios de Cazengo e Lucala, com recurso à energia de dois Postos de Transformação da rede pública, onde estavam ligados sete computadores.

Para o leitor ter ideia, um único computador consegue gastar mais de 1.000 watts/h durante o processo de mineração. Segundo o Serviço de Investigação Criminal (SIC), os indivíduos utilizavam como fachada duas fábricas de blocos, localizadas nos municípios de Cazengo e Lucala, para efectuar as transações de criptomoeda. Para a movimentação de criptomoeda.

Os homens usavam sete computares conectados à internet e vários ventiladores e dois postos de transformação (PT), recorrendo a energia eléctrica da rede pública, pois a mineração de criptomoedas para além de exigir hardwares de computador, como placas de vídeo ou processadores, implica um elevado gasto energético.

O SIC descobriu o grupo de chineses após ter recebido várias denúncias anónimas. A deslocação aos locais das operações resultou na detenção dos sete indivíduos, bem como dos materiais que eles usavam para as transações, tais como vários aparelhos de mineração, conectados a baterias protegidas por ventiladores, dois PT e sete computadores. Os indivíduos oriundos da China serão apresentados esta sexta-feira, nas instalações da direcção central do SIC, em Cacuaco, Luanda.

Com base no CDECI, que é o índice que mede o consumo de eletricidade na mineração de criptomoedas, a extração de Bitcoins em todo o mundo consome por ano 91,9 terawatts de energia.

Por sua vez, no mesmo período, a Bélgica consome 81,2 terawatts e a Finlândia tem um gasto energético de 79,3 terawatts, mas há outros países, como as Filipinas (90,9 terawatts). Um único computador consegue gastar mais de 1.000 watts durante o processo de mineração.

NJ

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