Maior cadeia hoteleira dos Estados Unidos da América e o grupo angolano Veleiro acabam de assinar, na capital angolana, um acordo para a construção de um hotel 5 estrelas, à entrada da ilha de Luanda.
O Hotel a ser construído ao abrigo desta parceria é um investimento de aproximadamente 150 milhões de dólares e a sua construção está prevista para um período de quatro anos, sendo que o financiamento “está garantido por bancos internacionais”.
Durante a cerimónia de assinatura do contrato, o presidente do conselho de administração do grupo Veleiro, Pedro Godinho, disse que o hotel terá 302 quartos e vai garantir acima de 1 900 postos de trabalho.
O contrato, prosseguiu Godinho, é extensivo à gestão do condomínio hotel Futila Sea Breeze, localizado na província de Cabinda, constituído por 11 edifícios e com 280 apartamentos já concluídos, num investimento de 65 milhões de dólares.
“Este evento marca a entrada em definitivo da Hilton Hotels & Resorts para o mercado angolano, após ter tentado várias vezes há mais de 15 anos”, lembrou.
Segundo considerou o PCA do grupo Veleiro, a presença desta cadeia americana em Angola transmitirá para o mercado internacional “uma mensagem inequívoca de credibilidade e confiança no país”, afirmando que “não temos dúvidas que depois da Hilton virão mais investidores dos Estados Unidos da América”.
Com esta iniciativa, referiu, o grupo Veleiro pretende dar a sua contribuição na criação de infra-estruturas de suporte para o desenvolvimento do turismo em Angola. “O potencial deste sector permite-nos acreditar que a curto prazo poderá ser o substituto natural do petróleo, na capitação de divisas que Angola muito necessita, visto que, em 2019, o turismo representou 18,9 trilhões de dólares do produto interno mundial, o que representa um percentual de 10,3. Criou 330 milhões de postos de trabalho no mundo, o que representa um em cada 10”, indicou o empresário.
Pedro Godinho destacou ainda que o turismo pode ser um dos maiores contribuintes para a economia de Angola, se o país for capaz de desenvolver estratégia seguidas pelos Estados Unidos da América e África do Sul.
O acto foi testemunhado pelo ex-vice-Presidente da República de Angola, Bornito de Sousa, e pelo ministro da Economia e Planeamento, Mário Caetano João, que, na ocasião, referiu que o projecto da construção do hotel “demonstra que há actividade económica por se explorar ao longo da costa”.
Recentemente, recordou Mário Caetano João, o governo angolano aprovou medidas que facilitam a entrada simplificada de turista não só para a área de lazer, mas também para homens de negócios, que pretendem fazer prospecção do mercado, para testar se as medidas de política para a melhoria de negócios estão a surtir efeito.
“Neste sentido, o hotel Hilton surge com o seu core business no negócio aliado ao turismo, comprometendo-se a dar a resposta as demais necessidades, tornando-o assim no novo ícone da rede hoteleira de Luanda e Angola”, lê-se no documento.
FORBES